Conscientizei-me, enfim, de que preciso estreitar, ainda mais, a minha relação com a natureza porque é essencial e faz bem. Igualmente ao ser humano, ela também precisa de amor, carinho e atenção. Nada justifica minha desatenção já que ela, juntamente com tudo o que existe, constitui e enfeita o meu lar, o meu mundo e o meu planeta. Neste exato momento, em que escrevo estas impressões, o meu dia só está começando. Vou continuar procurando outras coisas não rotineiras para fazer e, desta forma, cumprir o que me propus ao acordar: tornar este dia diferente e especial.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Desaceleração: a natureza agradece!
Conscientizei-me, enfim, de que preciso estreitar, ainda mais, a minha relação com a natureza porque é essencial e faz bem. Igualmente ao ser humano, ela também precisa de amor, carinho e atenção. Nada justifica minha desatenção já que ela, juntamente com tudo o que existe, constitui e enfeita o meu lar, o meu mundo e o meu planeta. Neste exato momento, em que escrevo estas impressões, o meu dia só está começando. Vou continuar procurando outras coisas não rotineiras para fazer e, desta forma, cumprir o que me propus ao acordar: tornar este dia diferente e especial.
sábado, 25 de outubro de 2008
O que é ética?
A ética é inerente ao ser humano e não estabelece regras apesar de estar relacionada à justica social. Está fundamentada nos valores históricos e culturais e na forma como o ser humano conduz sua vida do ponto de vista do bem e do mal e de acordo com os valores e princípios morais aprendidos e apreendidos durante a sua formação. Seu comportamento é moldado pelo ambiente, pela situação, pela educação, pela moral, pelo direito, por outros fatores específicos e, principalmente,pelas escolhas individuais que é obrigado a fazer.
Não existe meia-ética. Ou somos éticos ou anti-éticos. Somente poderemos demonstrar nossa postura ética no convívio com os demais integrantes da sociedade, pois é nessa interação que surgem as situações que nos dão a oportunidade de decidirmos e, consequentemente, nos posicionarmos eticamente ou não.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Dia do Poeta
Parabéns, poetas!
Ser humano genial
Na composição de cada verso,
Através de um prisma especial,
Reproduz o universo.
Sensível, revela alegria, tristeza
E proporciona verdadeiras viagens
Ao descrever a deslumbrante beleza
De singulares paisagens.
Ah! E quando o tema é o amor...
Provoca enlevos, múltiplas sensações.
Não importa se a inspiração veio da felicidade ou dor
O poeta é o mestre das emoções.
domingo, 19 de outubro de 2008
A natureza transgressora do homem
O homem é um ser transgressor por natureza. Ele constrói sua identidade ao ajustar-se através da interação entre o seu "eu" e os vários "outros" que constituem a sociedade a qual pertence. É, justamente, nesse convívio que se observa a diversidade na maneira de pensar e agir do ser humano, motivo pelo qual ele próprio cria normas de boa convivência para, em seguida, a depender da situação, ser o primeiro a transgredi-las.
Da relação mútua, dinâmica e em permanente atualização entre norma e transgressão, resulta o avanço do "eu", tanto individual quanto coletivo. Freud, no seu conceito de inconsciente, já professava a existência de outra criatura dentro de si mesma, desconhecida, confusa, contraditória e irracional que infringia as normas pré-estabelecidas. Recentemente, o cientista alemão John Dylan-Haynes, após uma experiência, comprovou que o livre-arbítrio não existe. Segundo ele, é o cérebro quem toma as decisões, em seu próprio ritmo e tempo, bem antes da consciência - que é apenas um de seus componentes. Teorias à parte, é fundamental que o homem passe por uma renovação mental e comportamental, isto é, adote uma nova forma de viver e conviver que vise a valorização de sua vida e que o liberte de sofrimentos inúteis e prejudiciais. Ele precisa dar um basta à homogeneização e ao conformismo impostos pela educação, pelo Estado e pela religião. Exemplos a serem seguidos não faltam. A história está repleta de transgressores que impulsionaram o progresso e lutaram para mudar, no seu tempo, o que lhes incomodava ou indignava. Entre eles destacam-se: Buda, Sócrates, Gandhi, Luther King, Galileu e o próprio Jesus - que equiparou servos e senhores, judeus e não judeus diante do mesmo Criador, além de "ditar" um novo modo de agir de acordo com o que acreditava ou lhe foi mandado pelo Pai. Infelizmente, muitos foram caluniados, incompreendidos, punidos ou pagaram com a vida por suas transgressões. No entanto, foi graças a esses transgressores, que ousaram romper a "camisa-de-força da sociedade", que o mundo tem evoluído, embora paulatinamente, no que se refere às contraposições entre bem e mal, mandamento e pecado, código e infração.
Vale reiterar que, para viver melhor, o homem deve, constantemente e com responsabilidade, rever padrões, leis, regras e ditames. Ele também precisa ter noção de que transgredir não é simples e tampouco fácil - tem conseqüência e preço. As formas mais comuns de transgressão são: pelo crime e pela arte - a escrita, por exemplo, pode ser usada como instrumento para transformar o mundo. Ao fazer sua opção, o transgressor carece encontrar o equilíbrio entre o seu quebrantamento e o respeito ao espaço e ao direito dos outros com os quais convive - não é à toa que as mudanças amolentam. Contudo, apesar de provocar atrasos na evolução da sociedade, esta razoável consciência de limites é imprescindível ao transgressor, pois se todos resolvessem mudar as coisas a seu bel-prazer seria o caos.
Este artigo, de minha autoria, foi publicado no Caderno Expressão, do Jornal Gazeta do Oeste, deste domingo.
sábado, 18 de outubro de 2008
O destino
É consenso que, quando seguimos a ordem natural ditada pelo universo, estamos cumprindo o nosso destino. Realmente, em certas ocasiões, nos deparamos com fatos de origem inexplicável e de conseqüências inevitáveis. Então, ficamos a nos perguntar o porquê de tais acontecimentos, alheios à nossa vontade, nos atingirem. Muitas pessoas tentam justificá-los atribuindo-lhes ao fatalismo, à maldição, à sorte ou à magia. Não seria o destino uma desculpa para os nossos malogros ou para as asneiras ou falhas que cometemos? Toda ação gera uma reação. Não vamos discutir aqui a terceira Lei de Newton, mas precisamos ter consciência de que tudo o que fazemos ou deixamos de fazer um dia terá uma “resposta”. Creio não ser necessário lutar contra o destino. Basta tentarmos nos antecipar a ele a fim de controlá-lo. Esteja ele escrito ou não, nossas escolhas poderão alterá-lo positiva ou negativamente. Nós podemos sim construir o nosso próprio futuro. Uma coisa é certa: mesmo irresolutos, desatentos ou passivos, jamais devemos deixar o destino nos comandar ou modificar a nossa natureza.
Copyright © 2008 Selene
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Os primeiros professores do mundo
Para descobrir a razão, recorri à história. A pergunta lógica que fiz: quem foram os primeiros professores do mundo? E a história, prontamente, me respondeu: os sofistas. Esta era a denominação de um grupo de intelectuais, pensadores e cientistas que sistematizavam e transmitiam grande parte do conhecimento que, ainda, é estudado na atualidade. Eles eram conhecidos pela sua inteligência e alta habilidade de argumentação. Esses mestres itinerantes surgiram na Grécia por volta dos séculos IV e V a.C. e, em suas viagens, tentavam atrair jovens para oferecer-lhes educação e encaminhá-los na vida pública em troca de vultosa remuneração. A princípio, eles gozavam de grande prestígio social e eram respeitados por sua capacidade intelectual já que dominavam técnicas avançadas de discurso e conquistavam, facilmente, a adesão de seus ouvintes, embora, o que falavam nem sempre fosse verdade. Pregavam, por exemplo, que a verdade surgia a partir do consenso entre os homens. À medida que se destacavam, defrontavam-se com opositores intransigentes, como Sócrates, que discordavam de sua prática e de suas idéias. Enquanto Sócrates induzia seus discípulos a questionarem, os sofistas ensinavam aos seus alunos ideologias para manobrar o povo. Os sofistas tiveram grande influência na política grega e, por este motivo, foram perseguidos, ameaçados e alguns até assassinados. Protágoras, o principal deles, foi acusado de ateísta e teve seus livros queimados em praça pública. Sua visão democrata relativista se opunha à verdade universal defendida por Platão e Aristóteles. Em conseqüência dessas perseguições, toda referência aos sofistas passou a ser feita de modo depreciativo. Para agravar mais a situação, infiltraram-se entre eles charlatães, sem escrúpulos, cobiçosos de conquistar fama e riqueza. Estes ensinavam aos seus discípulos, unicamente, a arte de vencer seus adversários e pregavam que para levar vantagem não é necessário justiça e retidão, mas prudência e habilidade. Desta forma, por séculos, as pessoas que transmitiam o conhecimento passaram a ser vistas com desconfiança ou reserva. As implacáveis críticas dos filósofos fizeram com que eles fossem considerados meros comerciantes do saber. Somente a partir do século XIX, o filósofo alemão Hegel (1770-1831) reavaliou as idéias dos sofistas e as considerou como um estágio relevante para a evolução do pensamento grego.
Diante de tudo o que a história me revelou, concluí que a má fama dos sofistas se perpetuou e acabou atingindo os professores através dos tempos. Por mais que se esmerem e sejam necessários, a sociedade os vê como pessoas que oferecem “perigo”, pois detêm o conhecimento e o poder de formar e reformar mentes e, dependendo da forma como as manipulem, poderão comprometer a “ordem” imposta pelos investidos de autoridade e aceita pelos acomodados, ingênuos, alienados e ignorantes. Que esta constatação não nos desestimule e sim nos faça ter cada vez mais consciência do importante papel que temos e desempenhamos para promover a transformação do mundo em um lugar melhor e mais justo.
sábado, 11 de outubro de 2008
Padroeira do Brasil
- O dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida era comemorado em 8 de dezembro desde que o Papa Pio XI a declarou Padroeira do Brasil, em 1928.
- A comemoração em 12 de outubro teve início em 1954 após decreto do governo brasileiro que a oficializou.
- O Dia das Crianças e o Dia do Descobrimento da América são comemorados também nesta data, mas o feriado é exclusivo da padroeira.
Copyright © 2008 Selene
Como surgiu o Dia das Crianças?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Dia Mundial da Saúde Mental
Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. O maior desafio para os nossos governantes é assegurar o atendimento a um número grande e crescente de pessoas que sofrem de problemas mentais: psicoses, neuroses, autismo etc.
Após a Reforma Psiquiátrica, foram criadas redes extra-hospitalares (caps, serviços residenciais terapêuticos, ambulatórios), para atender a essas pessoas, em substituição ao atendimento em hospitais psiquiátricos. Felizmente, os manicômios foram extintos. Neles os pacientes eram “tratados” com choques e/ou enjaulados. No entanto, o atendimento oferecido, atualmente, não é o ideal e, ainda, convivemos com o preconceito, o estigma, a discriminação e a falta de tolerância em relação aos doentes mentais e deficientes mentais.
Nos dias de hoje, constatamos a ocorrência comum e preocupante da depressão - distúrbio mental que tem sua origem em diversos fatores, inclusive, o estresse e o uso de drogas que podem desencadeá-la em pessoas que têm predisposição à mesma. A maioria das pessoas que se suicidaram estava em processo depressivo. Portanto, os responsáveis pela saúde em nosso país devem adotar mais medidas preventivas e aperfeiçoar o sistema de atendimento a fim de que o mesmo seja, de fato, eficiente.
A seguir alguns dados que merecem destaque:
Segundo a ONU, há cerca de um milhão de suicídios todos os anos - isto sem contar com as tentativas.
De acordo com o Ministério da Saúde, há aproximadamente 38 milhões de brasileiros com algum distúrbio mental.
A idade em que se manifestam as doenças mentais pode situar-se na infância, na juventude ou na terceira idade.
A Reforma Psiquiátrica foi implementada pela Lei nº. 10.216, de 2001.
Copyright © 2008 Selene
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Yom Kippur
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Ser livre ou não é uma questão de atitude
Se levarmos tudo isso em consideração, concluiremos que é praticamente impossível sermos totalmente livres. Na verdade, ser livre é um estado de espírito. Para o filósofo francês Jean-Paul Sartre, " a liberdade é o que você faz do que foi feito a você." Então, ser livre ou não é uma questão de atitude.
Copyright © 2008 Selene