Esta data passou a ser comemorada em 1º de outubro, a partir de 2003, quando foi aprovada a lei nº 10.741, que tornou vigente o Estatuto do Idoso.
Ser idoso não é fácil. Na chamada
“terceira idade”, ele recebe logo o rótulo de “inativo”, embora siga realizando
inúmeras tarefas, em sua maioria não remuneradas e, portanto, desvalorizadas ou
não consideradas em sua informalidade. No tocante à cidadania, o idoso é também
“dispensado” de exercer vários de seus direitos, como, por exemplo, a partir
dos 70 anos, votar para escolher seus governantes e contribuir para a
democracia de seu país.
Na nossa cultura ocidental, são
poucas as pessoas que levam em conta a opinião de um idoso. Sequer têm
paciência de escutá-lo. Que desperdício! Como alguém em sã consciência pode
ignorar ou desprezar a experiência e a sabedoria que o idoso adquire com o
passar dos anos?
Lamentavelmente, nesta era da
maturidade, chegam as doenças próprias da idade, muitas vezes, resultantes dos
excessos cometidos na juventude, principalmente em relação à alimentação. De
modo que, nesta fase, para amenizar os incômodos e melhorar a qualidade de
vida, ele sente-se obrigado a se privar de inúmeras coisas que lhe dão prazer e
alegria.
Entretanto, vale salientar que,
embora tudo isto seja comum na vida do idoso, felizmente, há exceções, pois nem
todos se excederam na juventude e nem foram retirados do convívio social. Certamente,
existe um número considerável que leva uma vida ativa e saudável contribuindo
para a própria longevidade.
Assim sendo, desejo que cada
idoso encontre a melhor maneira de viver esta fase e que seus familiares sejam
gratos e retribuam com cuidados tudo que receberam quando seu idoso, na
juventude, era considerado oficialmente ativo.
(Texto de Josselene Marques)