“Vixit” – “viveu” em latim – era a forma eufêmica como os romanos anunciavam a morte de alguém. De fato, não é fácil falar da morte, pois ela é algo indesejado, principalmente, para quem gosta de viver. É por demais penoso trazer à lembrança, por exemplo, alguém que amamos e já não está mais entre nós – pelo menos nesta dimensão. Isso acontece porque essa recordação vem atrelada à saudade e esta amplia a dor. Qualquer que seja a sua crença, não há como livrar-se da sensação de perda e da ausência da pessoa que partiu definitivamente.
Hoje, 02 de novembro, os cristãos católicos celebram o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados.
Por volta do século II, alguns cristãos já rezavam pelos parentes e mártires falecidos. No século V, a Igreja reservava um dia do ano para rezar pelos mortos esquecidos. Contudo, foi a partir do século XI que os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) passaram a incentivar a comunidade a dedicar um dia aos mortos. Como consequência, no século XIII, uma data fixa foi escolhida: 2 de novembro. Para fundamentar sua posição, a doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas: (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
Os cristãos evangélicos observam o Dia de Finados para lembrar das coisas boas que os antepassados deixaram, como o legado de um caráter idôneo, por exemplo. Mas acreditam que as pessoas precisam ser cuidadas, unicamente, enquanto estão vivas.
Que tal aproveitarmos esta data para pensar sobre o que estamos fazendo de nossa vida enquanto a morte não vem?
4 comentários:
Latim? Meu Deus! Uma surpresa a cada post.
Beijos
Li em algum lugar "Cuidemos dos vivos que dos mortos Deus cuida". Não sei se concordo, aliás, sei tão pouco sobre a morte e pós morte, o que sei é que ela deixa uma dor imensa quando leva alguém que amamos, mas a vida também leva as pessoas que amamos, portanto, nem isso eu sei mais. Sempre aprendo alguma coisa quando passo por aqui. Abraços. Ângela R Gurgel
Devemos preservar, sim, a data. É uma forma de homenagearmos aqueles que um dia nos foi muito caro. Porém, me entristece o comércio em torno dese dia. Não vou ao cemitério nessa data. Não me sinto bem. Vou depois. E oro.
Abraço,s
Raí
Buena reflexión Jossi, quienes hemos llorado mucho a los seres que amamos y partieron,siempre tendremos un momento de respeto y d erecuerdo en nuestra mente y corazón.Gracias amiga por no dejar pasar una fecha tan importante, los vivos nos dan problemas de vivos,los muertos nos dan recuerdos imborrables.Beso grande.
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