Josselene Marques usando uma máscara veneziana Foto: Joilson Filho |
Elas
são acessórios de luxo típicos das festas de Carnaval, embora sua origem
remonte aos tempos mais antigos.
Inicialmente,
elas estavam ligadas a rituais religiosos de tribos como forma de representarem
deuses e espíritos.
Nas
guerras, eram utilizadas pelos guerreiros com o objetivo de assustarem seus
inimigos.
Também
havia as máscaras egípcias, usadas em funerais, como as conhecidas máscaras dos
faraós.
Os
orientais as utilizaram como acessórios de festa, em danças e procissões.
Já
os gregos e romanos as usavam nas representações teatrais a fim de
caracterizarem seus personagens.
Detalhe:
a palavra “persona”, em latim, pode ser traduzida, em português, por
"pessoa", ”máscara” e “personagem”.
No
século XV, mais precisamente em Veneza, na Itália, as máscaras foram
introduzidas no Carnaval através do teatro italiano. Foi na Comédia das
Máscaras (“Commedia dell’Arte” – teatro popular improvisado que se opõe à
“Comédia Erudita”) que surgiram os famosos personagens Arlequim, Pierrô e
Colombina.
Portanto,
as máscaras representam o espírito do Carnaval. Com elas, os foliões, das
diferentes classes, podem divertir-se democrática e anonimamente.
A
máscara que estou usando é uma veneziana original. Não sou adepta da folia,
apesar de não ter nada contra. Esta foto, contextualizada, foi uma maneira de
usar este presente que me foi trazido pelo meu sobrinho Joilson Filho.
Um comentário:
Uma aula de História da Arte... É sempre bom vir aqui. E, com todo respeito, você ficou muito bonita com essa máscara. Diria, mais precisamente, que você ficou elegante e sofisticadamente aristocrática.
Um abraço!
Raí
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