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Nas três primeiras fotos, registros da minha trajetória profissional. Nas três últimas, com a professora mestra Selma Bedaque, o professor Romeu Sassaki e doutor Salomão Schwartzman. |
O Dia Nacional da Luta das
Pessoas com Deficiência foi instituído em 1982, numa ação do Conselho Nacional
dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mas oficializado apenas em 14 de julho
de 2005, através da Lei Federal nº 11.133.
Nosso país comemora esta data
objetivando a sensibilização, a conscientização e a mobilização social no
sentido de eliminar as barreiras arquitetônicas, atitudinais, de informação e
quaisquer outras que dificultem a participação efetiva de pessoas com
deficiência na vida em sociedade.
Embora ainda haja uma infinidade
de razões para as pessoas com deficiência permanecerem nessa luta, nas últimas
décadas, felizmente, elas têm conquistado vários direitos. Paulatinamente, a
sociedade está mudando... Seu olhar para as pessoas com deficiência não é mais
o mesmo. Entretanto, não podemos negar que o preconceito e a desinformação
ainda persistem, que há resistentes à inclusão, que a acessibilidade deixa
muito a desejar ou inexiste em alguns lugares – num total desrespeito à
condição humana –; contudo, elas jamais tiveram seus direitos reconhecidos na
proporção que o são nos dias atuais, nem que seja por imposição das leis que se
fizeram necessárias para garantir-lhes os direitos naturais de todo cidadão.
Particularmente, apesar de haver
sido educada para respeitar a diversidade e conviver harmonicamente com ela,
engajei-me nessa luta apenas em 2008, ano em que participei de um curso sobre
inclusão, com a profª Selma Bedaque. Foi através do mesmo que ampliei minha
visão de mundo. Motivada e mobilizada, resolvi dar a minha contribuição de
forma mais concreta e efetiva. De lá para cá, venho me transformando e
evoluindo em todos os sentidos, pois tenho recebido inúmeras lições tanto de
pessoas com deficiência (que, apesar de suas limitações, são bem mais “ativas”
que muita gente por aí – minhas amigas Benomia Rebouças e Martha Maia que o
digam!), quanto de estudiosos/teóricos que pesquisam e compartilham formas de
construirmos escolas e sociedades cada vez mais inclusivas.
Por experiência própria, eu lhes
garanto: é um privilégio, um aprendizado o trato diário com pessoas com
deficiência. Para exemplificar, compartilho um de seus ensinamentos: “a medida
de nosso respeito é proporcional ao valor que atribuímos ao outro.”
E a luta continua... Avante, meus
amigos!!!!!
Um comentário:
Tenho acompanhado essa luta lá na Dired, Josselene, quando das reuniões com gestores, professores e coordenadores. E sei da sua luta, tanto em sala de aula especializada quanto proferindo palestras nas universidades. Realmente, já houve um avanço muito grande, mas ainda precisamos que o respeito se dê em todos os níveis. E sei que essa luta você encampa bem.
Abraço,s
Raí Lopes
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