quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A ELEGÂNCIA DA GENTILEZA

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A ELEGÂNCIA DA GENTILEZA
Por Josselene Marques

A vida em sociedade nos condiciona a exercer interação. Para tornarmos as relações interpessoais mais agradáveis e salutares, devemos lançar mão de despretensiosos e solidários gestos de gentileza. Deste modo, todos que os praticarem, naturalmente, estarão revelando a nobreza e a elegância de suas almas.

Mesmo vivendo num mundo com escassez de gentileza, no qual imperam o egoísmo, o individualismo, o desrespeito, a competitividade, a hipocrisia, a falta de ética – na busca desenfreada e desleal por status – e a inversão de valores, temos convicção de que podemos transformar esta realidade, em parte, apenas praticando o bem e tudo quanto for lícito ou, simplesmente, seguindo uma regra de ouro: “Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você.”

Assim sendo, podemos afirmar que a elegância da gentileza reside na empatia e na solidariedade, que imprimem um novo modo de ser às disposições de espírito, aos relacionamentos e, consequentemente, à vida.

Pensando bem, ser gentil não exige muito esforço ou tempo. Como afirmou Gandhi, “a gentileza não diminui com o uso. Ela retorna multiplicada”. Então, como levar a gentileza para o cotidiano? Se você pretende praticar a gentileza, um pouco mais, eis algumas dicas:

- Cumprimente as pessoas à sua volta, sempre com um sorriso;
- Use e abuse das palavrinhas ou expressões mágicas: “por favor”, “obrigado”, “com licença”, “desculpe-me”;
- Conforte as pessoas, dando-lhes atenção especial;
- Agrade seus entes queridos deixando/enviando recadinhos delicados e positivos;
- Surpreenda pessoas que moram longe de você, ligando para elas, visitando-as;
- Restabeleça uma amizade antiga;
- Expresse sua gratidão a alguém;
- Seja paciente ao lidar com o outro ou ao ensinar qualquer coisa;
- Respeite as vagas/os lugares reservados aos idosos;
- Desacelere e ofereça ajuda – por exemplo, carregue as compras para um idoso ou o ajude a atravessar a rua;
- Faça um elogio sincero;
- Chame a pessoa pelo nome, tanto ao ser atendido, quanto ao atendê-la;
- Comente apenas sobre assuntos positivos, ao visitar enfermos.


Infelizmente, a gentileza não nasce conosco. Contudo, podemos aprendê-la, se desejarmos. Como afirmou o filósofo alemão Albert Schweitzer – laureado em 1952 com o Prêmio Nobel da Paz: “assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal-entendidos, desconfianças e hostilidade”. Cultivemos a gentileza, pois, e contagiemos o mundo!

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