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Da esquerda para a direita, as duas primeiras, aula de campo; palestra para crianças, público-alvo de seu projeto; alguns momentos de lazer. |
Um jovem de potencial
©Josselene Marques
Theodore Roosevelt, certa vez,
afirmou que “é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e
glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de
espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra
cinzenta que não conhece vitória nem derrota” e, lamentavelmente, desperdiçam
sua existência a invejar e criticar os intrépidos que conseguem ir um pouco
mais além do comum.
Há algumas semanas, quando li
esta citação, automaticamente, voltei no tempo – há cerca de ano. Naquele
período, eu e minha família nos preparávamos para, mais uma vez, separarmo-nos
de nosso amado Joilson Filho, pois ele resolvera realizar o sonho de retornar à
Itália. Para concretizá-lo, não mediu esforços, na tentativa de conciliar o
estudo regular da graduação com a participação em projetos, uma monitoria de
italiano, a prática de esportes, entre outras atividades. Incrivelmente, não
perdeu o foco. Sua disposição, determinação e persistência lhe renderam uma
bolsa de estudos do Programa "Ciência Sem Fronteiras", na modalidade
“Graduação Sanduíche”. Jamais esqueci o brilho de seus olhos quando soube que
sua bolsa fora aceita pela instituição do exterior.
As reações de familiares,
amigos e professores foram diversas: foi apoiado por uns, desencorajado por
outros, mas não desistiu. Após cumprir todas as exigências para este
intercâmbio, partiu a busca de seus objetivos.
Como jamais perdemos o contato,
posso testemunhar e comemorar o seu sucesso. Em relação ao cumprimento de suas
metas, ele se superou: atingiu a nota máxima em uma das disciplinas, ficou
acima da media em outra, foi notícia em jornais nacionais e internacionais,
realizou a contento o seu estágio, fez excelentes amizades, renovou outras
tantas, aproveitou recessos e finais de semana para conhecer outros lugares e
sempre aprender um pouco mais.
Em território italiano,
obrigado a conviver com a saudade, as diferenças, a rotina, as responsabilidades
e as cobranças, tem mantido o equilíbrio e contornado as dificuldades extras de
quem vive no estrangeiro. Joilson Filho honrou o compromisso assumido com ambas
as universidades, seus professores, o governo brasileiro e consigo mesmo.
Aproveitou todas as oportunidades e soube valorizá-las.
O dia de seu retorno se
aproxima. Dia após dia, ele segue escrevendo a sua história, pintando um belo
quadro de sua vida. Estamos contando os dias para podermos matar a saudade
dele.
Joy, seja bem-vindo ao seu
país, à sua cidade e ao seio de sua família que lhe ama e se orgulha de você.
2 comentários:
Coisa mais linda de se ler... Seja bem vindo Joilson!
Uma bela história de vida. Tenho certeza de que Joilson será um dos grandes para o nosso país.
Abraço,
Raí
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