©Josselene Marques
Até pouco mais de dois meses
atrás, eu não tinha em mente um modelo ideal de pai. Atribuo isto ao fato de
haver sido ensinada a aceitar as pessoas como elas são; também porque não cabe
aos filhos a escolha de seus genitores e ainda por não ter nenhum parâmetro. No
entanto, após viver um drama familiar, com a inesperada e grave enfermidade do
meu amado sobrinho e afilhado Lucas Emanuel, passei a ter um referencial de pai
ideal: um pai quase mãe, capaz de passar dias e noites acordado, alerta ao lado
de seu filho, cuidando, velando o seu sono, diligindo, lutando por ele. Um pai
que conseguiu desligar-se de tudo (compromissos e afazeres de um homem
dinâmico), inclusive solicitando afastamento do trabalho (algo tão importante e
necessário em sua vida), priorizando, assim, a assistência ao bem maior que
Deus lhe confiou: o seu filho.
Hoje, relembrando alguns momentos
de aflição e já desfrutando o sabor da vitória, fruto da fé, da oração e do
zelo de um verdadeiro pai por seu filho, eu quero prestar minha homenagem ao
meu irmão Joscelito, meu modelo de pai, ideal e real, alguém de quem só temos
motivos para nos orgulhar.
Feliz Dia dos Pais para você e
todos os pais que jamais deixaram de honrar o seu compromisso para com os seus filhos.
Um comentário:
Fiquei emocionado, Josselene, com o seu relato nessa crônica. Eu acompanhei o drama e rezei muito para que o desfecho fosse um final feliz. Deus abençoe a Josselito. Deus abençoe Lucas. Deus abençoe você.
Abraço,s
Raí
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