domingo, 3 de novembro de 2013

Meu poema em uma árvore...

Um de meus poemas publicado no Rio de Janeiro
Para ampliar, por gentileza, clique na imagem



Recentemente (21 de setembro – Dia da Árvore), a convite do amigo escritor Mario Rezende, participei do evento "UM POEMA EM CADA ÁRVORE", que aconteceu no Rio de Janeiro e foi articulado pelo referido amigo – contando com o apoio dos escritores Paulo Caruso e Odyla Paiva.

O local escolhido para expor os poemas foi a Praça Afonso Pena, na Tijuca.

Vale salientar que, no mesmo dia, simultaneamente, várias cidades brasileiras, por organização do Instituto Psia (www.institutopsia.org) e sob a coordenação de Marcelo Rocha, também realizaram eventos semelhantes.

Participei com prazer. Confesso que fiquei orgulhosa ao ver esta foto de uma frondosa árvore ostentando o meu poema “Mundo Preservado”.

Para ler as poesias dos demais participantes, por gentileza, acesse:

sábado, 12 de outubro de 2013

Dia das Crianças

Esta criança ainda permanece bem viva em mim e tem me ajudado a minimizar os obstáculos do viver a fim de encará-los sem medo e, assim, conseguir ultrapassá-los.


Por gentileza, clique na imagem para ampliá-la.

domingo, 15 de setembro de 2013

UM POEMA EM CADA ÁRVORE

Com prazer, participarei desta mobilização nacional. Já enviei a minha colaboração.


 
Dia 21 de setembro de 2013 será realizado o Um poema em cada árvore (Mobilização Nacional), quando acontecerá em 70 cidades brasileiras uma edição simultânea do Um poema em cada árvore - iniciativa de incentivo à leitura que utiliza as árvores como suporte de leitura. No Rio de Janeiro acontecerá na Praça Afonso Pena, na Tijuca.

No dia em que se comemora o Dia da árvore, uma rede poetas, educadores, agentes culturais e sociais estarão mobilizados em levar a poesia aonde o povo está. Um poema em cada árvore é uma iniciativa de incentivo à leitura realizada mensalmente desde agosto de 2010 na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais.

Idealizada pelo poeta Marcelo Rocha e realizada pelo Instituto Psia, a iniciativa caracteriza-se por utilizar as árvores como suporte para a leitura, pendurando mensalmente poemas de poetas desconhecidos do grande público nos oitis valadarenses. Esta foi uma forma encontrada para construir novos espaços de fruição poética, ampliar o acesso da população à poesia e colocar o trabalho de poetas contemporâneos em contato com novos públicos.

Um poema em cada árvore foi uma das iniciativas finalistas do Prêmio Vivaleitura 2011 e atualmente é um dos projetos finalistas do Prêmio Vivaleitura 2012, premiação executada pela OEI - Organização dos Estados Ibero-Americanos.

CIDADES:
  1. ALEXANDRIA - RN
  2. ALMENARA - MG
  3. AQUIDAUANA - MS    
  4. AROAZES - PI
  5. BACABAL - MA
  6. BAGÉ - RS
  7. BELO HORIZONTE - MG
  8. BOQUEIRÃO - PB
  9. CAMPINA GRANDE - PB
  10. CAMPO GRANDE - MS
  11. CAMPO NOVO DO PARECIS - MT
  12. CAMPOS DOS GOYATAZES - RJ  
  13. CANELA - RS
  14. CAXIAS DO SUL - RS
  15. CERQUILHO - SP
  16. CHAPADA GAÚCHA - MG
  17. CONGONHAS - MG
  18. CRUZ DO ESPÍRITO SANTO - PB
  19. CURITIBA - PR
  20. DIVINÓPOLIS - MG
  21. DOURADOS - MS
  22. ESPLANADA - BA
  23. EUNÁPOLIS – BA  
  24. FORTALEZA - CE
  25. FREDERICO WESTPHALEN - RS
  26. GARANHUNS - PE
  27. GARÇA - SP
  28. GOVERNADOR VALADARES  - MG
  29. GUARANESIA - MG
  30. HERVAL D' OESTE – SC 
  31. IBATEGUARA - AL
  32. ILHÉUS - BA
  33. ITABAIANA - PB
  34. ITABUNA - BA
  35. JARAGUARI -MS
  36. LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA - BA
  37. MAJOR SALES - RN
  38. MANAUS - AM
  39. MARINGÁ - PR
  40. NOVA ANDRADINA – MS  
  41. PARANÁ - RN
  42. PELOTAS - RS
  43. PIAÇABUÇU – AL  
  44. PIRACICABA - SP
  45. PORTEIRINHA - MG
  46. PORTO ALEGRE - RS
  47. PORTO VELHO - RO
  48.  PRATA DO PIAUÍ - PI
  49. QUELUZ - SP
  50. RIBAS DO RIO PARDO - MS
  51. RIO DE JANEIRO - RJ
  52. RIO DOCE - MG
  53. SALVADOR - BA
  54. SANTA CRUZ DO SUL - RS
  55. SANTA MARIA - RS
  56. SANTO ANDRÉ - SP
  57. SÃO FRANCISCO DE PAULA - RS
  58. SÃO FRANCISCO DO SUL - SC
  59. SÃO JOSÉ DO CALÇADO – ES  
  60. SÃO MATEUS -ES
  61. SÃO PEDRO DA ALDEIA - RJ
  62. SOBRADINHO - DF
  63. TEIXEIRA DE FREITAS - BA
  64. UBERABA - MG
  65. UIRAUNA - PB
  66. UNAI - MG
  67. VALENÇA - BA
  68. VILA VELHA - ES
  69. VITÓRIA - ES
  70. XAPURI - AC 
 

Abraços poéticos,

Marcelo Rocha 
Coordenador do Um poema em cada árvore

Mario Rezende
Articulador no Rio de Janeiro

sábado, 10 de agosto de 2013

Pai ideal e real

©Josselene Marques
 

 

Até pouco mais de dois meses atrás, eu não tinha em mente um modelo ideal de pai. Atribuo isto ao fato de haver sido ensinada a aceitar as pessoas como elas são; também porque não cabe aos filhos a escolha de seus genitores e ainda por não ter nenhum parâmetro. No entanto, após viver um drama familiar, com a inesperada e grave enfermidade do meu amado sobrinho e afilhado Lucas Emanuel, passei a ter um referencial de pai ideal: um pai quase mãe, capaz de passar dias e noites acordado, alerta ao lado de seu filho, cuidando, velando o seu sono, diligindo, lutando por ele. Um pai que conseguiu desligar-se de tudo (compromissos e afazeres de um homem dinâmico), inclusive solicitando afastamento do trabalho (algo tão importante e necessário em sua vida), priorizando, assim, a assistência ao bem maior que Deus lhe confiou: o seu filho.
Hoje, relembrando alguns momentos de aflição e já desfrutando o sabor da vitória, fruto da fé, da oração e do zelo de um verdadeiro pai por seu filho, eu quero prestar minha homenagem ao meu irmão Joscelito, meu modelo de pai, ideal e real, alguém de quem só temos motivos para nos orgulhar.
Feliz Dia dos Pais para você e todos os pais que jamais deixaram de honrar o seu compromisso para com os seus filhos.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um jovem de potencial

Da esquerda para a direita: Joilson Filho no dia de sua partida
Para a Itália (Aeroporto Augusto Severo); na Embaixada do Brasil
em Roma; com embaixador do Brasil (José Viegas Filho);
divulgando alguns projetos da UERN; e, as duas últimas,
no laboratório no qual estagia.


Da esquerda para a direita, as duas primeiras, aula de campo;
palestra para crianças, público-alvo de seu projeto; alguns momentos de lazer.




Um jovem de potencial

©Josselene Marques

 

Theodore Roosevelt, certa vez, afirmou que “é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota” e, lamentavelmente, desperdiçam sua existência a invejar e criticar os intrépidos que conseguem ir um pouco mais além do comum.

 
Há algumas semanas, quando li esta citação, automaticamente, voltei no tempo – há cerca de ano. Naquele período, eu e minha família nos preparávamos para, mais uma vez, separarmo-nos de nosso amado Joilson Filho, pois ele resolvera realizar o sonho de retornar à Itália. Para concretizá-lo, não mediu esforços, na tentativa de conciliar o estudo regular da graduação com a participação em projetos, uma monitoria de italiano, a prática de esportes, entre outras atividades. Incrivelmente, não perdeu o foco. Sua disposição, determinação e persistência lhe renderam uma bolsa de estudos do Programa "Ciência Sem Fronteiras", na modalidade “Graduação Sanduíche”. Jamais esqueci o brilho de seus olhos quando soube que sua bolsa fora aceita pela instituição do exterior.

 
As reações de familiares, amigos e professores foram diversas: foi apoiado por uns, desencorajado por outros, mas não desistiu. Após cumprir todas as exigências para este intercâmbio, partiu a busca de seus objetivos.
 

Como jamais perdemos o contato, posso testemunhar e comemorar o seu sucesso. Em relação ao cumprimento de suas metas, ele se superou: atingiu a nota máxima em uma das disciplinas, ficou acima da media em outra, foi notícia em jornais nacionais e internacionais, realizou a contento o seu estágio, fez excelentes amizades, renovou outras tantas, aproveitou recessos e finais de semana para conhecer outros lugares e sempre aprender um pouco mais.

 
Em território italiano, obrigado a conviver com a saudade, as diferenças, a rotina, as responsabilidades e as cobranças, tem mantido o equilíbrio e contornado as dificuldades extras de quem vive no estrangeiro. Joilson Filho honrou o compromisso assumido com ambas as universidades, seus professores, o governo brasileiro e consigo mesmo. Aproveitou todas as oportunidades e soube valorizá-las.

 
O dia de seu retorno se aproxima. Dia após dia, ele segue escrevendo a sua história, pintando um belo quadro de sua vida. Estamos contando os dias para podermos matar a saudade dele.

 
Joy, seja bem-vindo ao seu país, à sua cidade e ao seio de sua família que lhe ama e se orgulha de você.

sábado, 13 de julho de 2013

Edy Lemos: nosso grande cantor

Edy lemos em seu show no Teatro Dix-huit Rosado.

Mossoroenses que foram ao prestigiar o seu conterrâneo Edy Lemos.

Como tenho o hábito de consultar a folhinha todas as manhãs, nesta data, descobri que, entre outras coisas, comemora-se o Dia do Cantor. Na verdade, como ainda não foi determinado legalmente, além deste dia, há outro dedicado aos profissionais do canto: 27 de setembro. Não desmerecendo as demais profissões, digamos que é um privilégio merecido.
Quem ama música – como eu – naturalmente também valoriza o profissional que a traz para si de uma forma tão especial e singular.
Particularmente, admiro muitos cantores tanto nacionais quanto internacionais, inclusive alguns que já faziam sucesso antes mesmo de eu nascer, como é o caso de Frank Sinatra, que, com sua excelente dicção, ajudou-me a aperfeiçoar o meu inglês.
Todavia, hoje, a primeira pessoa de quem eu me lembrei para citar como exemplo foi o mossoroense Edy Lemos.
Há cerca de dois meses, eu e alguns familiares, tivemos o privilégio de assistir a um de seus shows, no Teatro Dix-huit Rosado.

Uma pose ao lado deste digno representante do potencial artístico e cultural
de Mossoró-RN-Brasil.
 
Dona Conceição (mãe do artista), eu e ele.

De fato, é um cantor de voz e com presença de palco admiráveis. Confesso que seria capaz de escutá-lo cantar por horas seguidas com imenso prazer.
Na ocasião, a sua linda e potente voz deu vida a um repertório diversificado de sucessos para todos os gostos e idades. Mesmo com os olhos vidrados no palco, cuidei de registrar todos! Duvida? Pois aqui estão eles: “Sufoco”, “Casinha Branca”, “Solidão de Amigos”, Nêga Tony”, “Amigos para sempre”, “Agonia”, “Feitiço de amor cigano”, “Foi Deus”, “Os amantes”, “Hino à Santa Luzia”, “Laurindinha” (e outras canções populares de Portugal), Porto Solidão”, “Sonhos de um palhaço”, “Que será?”, “Retalhos de cetim”, a famosa “Conceição nome de santa”, “Ave Maria brasileira”, “Tango pra Teresa”, fado de Amália Rodrigues, “Só nós dois”, Ai Mouraria, o fado de Lisboa “Cantor Latino”, encerrando com “Não deixe o samba morrer”.
Edy Lemos reúne todos os requisitos que um artista de gabarito precisa possuir. Não foi à toa que sua fama se espalhou pelos cinco continentes. Além de seu indiscutível talento, de sua força de vontade e persistência, mais de duas décadas na Europa contribuíram decisivamente para suas conquistas.
Não resta dúvida de que seus conterrâneos reconhecem seu valor, mas, a meu ver, ele merece mais – muito mais! Ele é grande e deve ser tratado como tal.
De minha parte, aproveitei esta data comemorativa para lhe prestar esta merecida e prometida homenagem. Escrever estas linhas é o mínimo que posso fazer em retribuição pelo bem que me fez relembrar e reviver alguns momentos de minha vida, permitindo-me viajar, tendo como transporte a melodiosa voz deste cantor que tão bem representa o potencial artístico e cultural mossoroense.
Caríssimo Edy Lemos, que Deus te abençoe! Parabéns pelo cantor excepcional que tu és!
 
©Josselene Marques
 

domingo, 23 de junho de 2013

Da escuridão...


sábado, 22 de junho de 2013

JÚRI SIMULADO NO CEJA ALFREDO SIMONETTI


A juíza Josselene Marques fazendo a formulação dos quesitos

Na última terça-feira (18/06/2013), sob a coordenação da professora Josselene Marques, realizamos a primeira audiência de julgamento do Tribunal do Júri Simulado do CEJA Professor Alfredo Simonetti, neste primeiro semestre do ano de 2013. Além de discutirmos um tema atual, também objetivamos desenvolver e avaliar três das cinco competências exigidas na argumentação: dominar a norma padrão da língua portuguesa; relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente e recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 
A promotora Ana Maria Lima mostrando "as falhas" no texto do Estatuto do Nascituro

Em plenário, julgamos o Estatuto do Nascituro (nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido). O referido estatuto prevê uma importante mudança constitucional, defendida por uns e rejeitada por outros. De acordo com notícias recentes, publicadas nos mais conceituados meios de comunicação, para uma boa parte da população brasileira, a aprovação desse estatuto será um retrocesso enorme na legislação do país, já que o direito ao aborto, em caso de estupro, é previsto em lei desde 1940. Entendemos que a decisão de levar adiante uma gravidez, consequente desse crime hediondo contra a dignidade sexual da mulher, requer um esforço fenomenal para conseguir dissociar a criança do agressor. Por este motivo, após a agressão, a mulher precisa contar com sistemas de apoio, que a amparem de forma integral, pois os mesmos influenciarão na redução da intensidade dos danos causados a essas vítimas. Por outro lado, concordamos que o nascituro – fruto dessa agressão – não deveria ser penalizado, já que não tem culpa.

A advogada de defesa Kênia Pereira em ação
Sem dúvida, é um tema por demais polêmico porque envolve a vida, a liberdade e os direitos dos seres humanos nascidos e nascituros. 

As alunas do Bloco A1, do Ensino Médio, seguindo os princípios norteadores do Tribunal do Júri (em nosso júri simulado), após um caloroso debate entre acusação e defesa, por maioria de votos, decidiu rejeitar o Estatuto do Nascituro em alguns de seus pontos: em especial, no que se refere ao tratamento a ser dado à mulher vítima de estupro. Nosso Conselho de Sentença sugeriu que o Estatuto do Nascituro seja revisto ou até mesmo substituído por outro em que vítima e nascituro sejam igualmente valorizados, considerados e respeitados – há de se chegar a um consenso! 

Parabenizamos e agradecemos a todos que colaboraram no rito ou fazendo parte da plateia educada e atenta.

A plateia educada e atenta colaborou mantendo a ordem, principalmente, durante
o caloroso debate entre acusação e defesa.