sexta-feira, 29 de junho de 2012

Natureza

Imagem:web

Caminhando entre as flores,
Aspiro, extasiada, o perfume da natureza...
Ao meu redor, a vida em renovação constante.
Resiliente, apesar dos maus-tratos,
Ela apresenta-se ainda mais bela. 
Pergunto: por mais quanto tempo isto se dará?

Copyright ©2012 Josselene Marques

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Luz

Imagem: web


A luz invade o recinto
Trazendo sua energia,
Reproduzindo o dia... 
Mas não altera o que sinto. 


A luz invade minh’alma,
Apresentando novo prisma...
Contudo, rejeito seu sofisma, 
Insuficiente para me trazer calma.


© Copyright 2012 Josselene Marques

domingo, 24 de junho de 2012

Conhecimento

Imagem da web

 "Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo que você sabe". 

(Aldous Huxley)

Hoy he de dejarte libre

   Imagem da web

Ontem, escutei este poema de Carmar Martinez num recitado do amigo Beto, administrador do blog Baladas Mp3.
Para exercitar o meu espanhol em construção, ouso dar-lhe uma versão em português. 

Hoy he de dejarte libre
Hoje hei de deixar-te livre


Como encuentro un alma gemela?
Como encontro uma alma gêmea?
Hoy creí tenerla junto a mi
Hoje acreditei tê-la junto a mim.
Hoy creí tener la dicha de haberla encontrado.
Hoje pensei ter a sorte de havê-la encontrado.
Hay muchas dudas en mi mente...
Há muitas dúvidas em minha mente.
Rio con ella...
Rio com ela...
Lloro por ella
Choro com ela
Pido por ella
Peço por ela
Pero... no tengo la confianza de pedirle que pida por mi...
Porém não tenho confiança de lhe pedir que peça por mim...
Que me diga cosas que me llenen de alegría...
Que me diga coisas que me enchem de alegria...
Hoy creí haberla encontrado...
Hoje pensei havê-la encontrado...
Soñé tenerla entre mis brazos y reír con confianza
Sonhei tê-la em meus braços e rir com confiança
Que difícil es confiar en ella
Quão difícil é confiar nela,
Cuando muchos te han fallado
Quando muitos hão fracassado
Hoy creí haberla encontrado...
Hoje pensei havê-la encontrado...
Sin embargo dudo, dudo mucho de mi alma gemela...
Todavia duvido, duvido muito de minha alma gêmea...
Yo trato de entenderla y creo que eso es amor hacia ella
Eu procuro entendê-la e acho que isso é amor por ela
Pero ella… no me dice nada...
Mas ela... não me diz nada...
Por eso hoy he de dejarla ir
Por isso hoje hei de deixá-la ir
Hoy es de dejar volar sus alas...
Hoje é (dia) de deixar voarem suas asas...
Hoy he de pedir que vuele y tal vez ella si tenga
Hoje hei de pedir que voe e talvez ela, sim, tenha
Mas suerte...
Mais sorte...
Hoy alma gemela eres libre...
Hoje, alma gêmea, és livre!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

100 anos de Gonzagão

Neste ano do centenário do nascimento do Rei do Baião, é com prazer que publico os versos abaixo. Eles me foram enviados por sua autora: a amiga poetisa Márcia Kaline Paula de Azevedo
A ilustração digital (feita especialmente para o material de divulgação do Forró Fest 2012, que este ano homenageia Luiz Gonzaga) é do designer gráfico e ilustrador paraibano William Medeiros um craque do cartum. 

 


100 anos de Gonzagão

Povo do meu Nordeste,
Da cidade ou do sertão,
Em versos irei mostrar, 
A vida do Rei do Baião, 
O Luiz, Lula, Gonzaga,
Também chamado Gonzagão.

Nascido a 13 de dezembro,
Dia da santa que traz a luz,
Era filho de Januário,
De Ana Batista de Jesus, 
De seu pai, os 8 baixos,
Desde pequeno ele conduz.

Com seus 16 anos de idade,
Já animava as festanças, 
Aos poucos o pernambucano, 
Ia ganhando a confiança,
Mas, certo dia apaixonou-se,
Por uma moça da vizinhança.

O pai da moça não aceitando,
O seu ofício de sanfoneiro, 
Perante todos o humilhou, 
Pois, era um rico fazendeiro,
Nem quis saber se seu amor, 
Era de fato verdadeiro.

Entristecido Luiz resolve,
Tomar com o outro satisfação, 
Munido de faca peixeira,
Ele esquece que é cristão, 
Porém, sua mãe é que intervém, 
Descendo sobre ele a sua mão. 

Depois de tanta reprimenda, 
Ele resolve se debandar, 
De Exu segue a pé ao Crato,
Lá pras banda do Ceará, 
Indo parar em Fortaleza,
Para no exército se alistar. 

Depois de anos de serviço,
No nosso exército brasileiro, 
Por “bico de aço” fica conhecido,
Por ser um grande corneteiro, 
Mas, pra sanfona decide voltar,
Dando baixa no Rio de Janeiro.

Foi cantador nos bares do Mangue,
Seguindo a luz do seu destino, 
Seu vozeirão levou às rádios,
Mostrando o sangue nordestino,
E em pouco tempo ele gravou,
Agradecendo ao Deus divino. 

Levava na voz a asa Branca,
Chorando a seca do seu sertão,
Levava alento ao sertanejo, 
Cantando com a alma e o coração, 
Em todos os ritmos o povo alegrava,
Tocando xote, xaxado e baião. 

Com sua sanfona de 120 baixos,
Luiz abraçou o mundo inteiro,
Sendo "o ilustre" até convidado,
Para cantar pro Mensageiro,
Levando o ritmo do Nordeste,
Trazendo a benção ao brasileiro. 

Neste ano em que festejamos,
O centenário do rei do baião, 
Mantemos viva a nossa história,
Lida nos versos de cada canção
E enaltecendo o seu talento,
Parabenizamos o Gonzagão!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Maravilhas da natureza

Em pleno segundo momento da Conferência das Nações Unidas, Rio+20, na qual estão acontecendo os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, retorno a este meu mundo, depois de quase duas semanas sem escrever – estive viajando e me desliguei totalmente da minha rotina.


Como integrante da sociedade civil, embora tenha passado pela Cidade Maravilhosa, não pude participar das discussões dos temas da Rio+20, pois meu destino era outro! Entretanto, nada me impede de contribuir com os movimentos em prol da preservação do meio ambiente. E é exatamente o que vou fazer agora, compartilhando as imagens das belezas naturais que tive o privilégio de contemplar – in loco – e relatando as experiências vivenciadas. Pretendo fazer com que o meu leitor se sensibilize e, como eu, renove o desejo de fazer a sua parte a fim de resguardar o nosso planeta.

Como adiantei no início deste relato, minha ausência se deu por uma boa causa: fui até o estado do Paraná para conhecer o segundo destino de turistas estrangeiros no Brasil e o primeiro da região sul. Refiro-me às Cataratas do Iguaçu – conjunto com mais de duzentas quedas d'água localizadas no Parque Nacional do Iguaçu (Patrimônio Mundial Natural da Humanidade tombado pela UNESCO) e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.


 




Vale registrar que, antes de chegar à Foz do Iguaçu, como de praxe, foi feita uma conexão no aeroporto do Galeão, no Rio Janeiro. Qual não foi minha surpresa ao encontrar, no salão de embarque, um dos cantores cujas músicas fazem parte das minhas favoritas: Lulu Santos estava lá e foi muito gentil com todos os integrantes do nosso grupo. Valeu o desembarque!

 

Já em Foz do Iguaçu, no dia seguinte (10/06), durante o primeiro passeio, descobri que devemos a Santos Dumont, o Pai da Aviação e inventor do relógio de pulso, o acesso ao Parque Nacional do Iguaçu. Em 1916, impressionado com a beleza da área, usou seu prestígio para pressionar o então governador do Paraná, Afonso Camargo, a desapropriá-la para que se tornasse propriedade pública – ela pertencia ao uruguaio Jesús Val.

 

Atualmente, para apreciar a beleza do Parque, os turistas podem caminhar pela trilha terrestre, fazer um voo panorâmico de helicóptero por dez minutos ou navegar pelas águas do Rio Iguaçu.

 
                    Vista do voo panorâmico de helicóptero
                                       Imagem da web

No meu caso, optei por fazer a trilha e passear de barco pelo rio Iguaçu, ocasião em que avistei a Garganta do Diabo (a queda com maior fluxo das Cataratas, na fronteira do Parque Nacional Iguazú, na província de Misiones, Argentina) e algumas ilhas argentinas.


 
                     Eu e minhas amigas apreciando a natureza.

       Garganta do Diabo vista pelo lado argentino das Cataratas


Visitei também a Hidrelétrica Binacional de Itaipu – maior hidrelétrica do mundo em produção anual de energia. Uma curiosidade do complexo é a existência do Bosque do Trabalhador – uma área destinada à plantação de mudas de árvores por empregados que completam 15 anos de trabalho na Itaipu. Junto à muda é fixada uma placa na qual constam a data do plantio, o nome do trabalhador/barrageiro, o ano de sua admissão e as identificações científica e vulgar da futura árvore.

 
                               Imagem da web

Legenda:
1 - Centro de Recepção de Visitantes. 2 - Mirante Central. 3 - Bosque do Trabalhador. 4 - Barragem. 5 - Mirante da Margem Direita. 6 - Canal da Piracema. 7 - Ecomuseu. 8 - Refúgio Biológico Bela Vista. 9 - Parque Tecnológico Itaipu.

    A roda de ferro fundido é um dispositivo de alinhamento para a
    afuração dos eixos das turbinas dos geradores de 
Itaipu.

                     Bosque do Trabalhador em Itaipu


Concluída esta visita, atravessei a Ponte Internacional da Amizade (divisa entre Brasil e Paraguai) chegando à Ciudad del Este, Alto Paraná, Paraguai – o paraíso dos sacoleiros. Conheci o Shopping Del Leste e o comércio das imediações. Um detalhe que me chamou a atenção na cidade foi a ausência de semáforos – o que nos obriga a redobrar a atenção ao andar pelas calles. Por falar em calles, a barreira do idioma praticamente inexiste. Geralmente, nas cidades fronteiriças, a maior parte da população é, no mínimo, bilíngue. Assim sendo, pouco exercitei meu espanhol ainda intermediário.

 

De volta ao Brasil, fechando o roteiro turístico em Foz do Iguaçu, na noite anterior ao retorno, Dia dos Namorados, fui juntamente com minhas amigas e companheiras de viagem conhecer a tradicional e famosa Churrascaria Rafain. Em suas dependências, com capacidade para 1.200 pessoas, desfrutamos de um super show latino-americano – uma verdadeira viagem pela cultura argentina, boliviana, brasileira, chilena, mexicana, paraguaia, peruana e uruguaia, através de músicas e danças folclóricas. No jantar, ao nosso gosto, degustamos pratos de um cardápio variado composto de saladas, pratos quentes, frios, massas, diversas carnes nobres com sabores especiais e tentadoras sobremesas. 

 


De volta à terrinha e à realidade particular, resta-me relembrar os lugares que tive o privilégio de conhecer, recomendá-los e me preparar para a próxima viagem. 

Sem dúvida, foi uma semana inesquecível! 

Aproveito para enviar um abraço e um agradecimento especial à simpática e eficiente Karol Barbosa, da CVC Mossoró, por nos haver sugerido este roteiro turístico maravilhoso, e aos amigos e companheiros de viagem (nota dez) Neves, Socorro, Patrícia e seu esposo Evans.

Para ter uma ideia da beleza do show multicultural, clique aqui.
Mais fotos...


VIAGEM À FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ
Fotos: Josselene Marques e Neves Araújo.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ponte Milvio


Poema "Namorados" por Josselene Marques
 Poesia concreta
 (Neste caso, desintegração do sintagma em seus fonemas)


Ainda há pouco, no momento em que procurava uma imagem para ilustrar um poema, deparei-me com a foto de um casal de namorados em uma ponte na qual havia postes repletos de cadeados. Naturalmente, fiquei curiosa para saber sua procedência e seu significado.

Após uma rápida pesquisa, descobri que trata-se da Ponte Mílvia, sobre o Rio Tibre (em italiano: Ponte Molle ou Ponte Milvio, latim: Pons Milvius ou Pons Mulvius), ao norte de Roma, na Itália.

Segundo a Wikipédia, “a ponte foi construída pelo cônsul Caio Cláudio Nero, em 206 a.C., depois que o mesmo derrotou o exército cartaginês na Batalha do Metauro. Em 115 a.C., o cônsul Marco Emílio Escauro demoliu-a e construiu uma nova ponte, feita de pedra, no mesmo lugar. Em 312 d.C., o imperador romano Constantino derrotou seu rival mais poderoso, Magêncio, próximo a esta ponte, na célebre Batalha da Ponte Mílvia. Durante a Idade Média, a ponte foi renovada por um monge chamado Acúcio, e em 1429 o Papa Martinho V pediu a um famoso arquiteto, Francesco da Genazzano, que consertasse a ponte, à beira do colapso então. Durante os séculos XVIII e XIX, a ponte foi modificada por dois artistas, Giuseppe Valadier e Domenico Pigiani.”

Mas, e os cadeados?

Os cadeados na ponte representam uma das mais recentes tradições dos enamorados. Eles costumam prender um cadeado num dos postes de iluminação central da ponte e lançar sua chave no Tibre.

Acredita-se que a origem do hábito tenha sido a partir de um trecho do romance "Ho voglia di te" (Quero-te) do escritor italiano Frederico Moccia, publicado em 2006, no qual um casal apaixonado escreve seus nomes num cadeado para, em seguida, atá-lo em volta de um dos postes da Ponte Milvio. Feito isto, eles se beijam e jogam a chave nas águas do Tibre, como os imitam os jovens atualmente. Para eles, é uma forma de selar o amor e eternizá-lo.

No final do ano passado, por medida de segurança, as autoridades romanas decretaram a retirada do excesso de cadeados, pois seu peso poderá comprometer a estrutura “Ponte do amor”. 

Hoje, Dia Corpus Christi, aproveito este post para desejar um ótimo feriado para você!

domingo, 3 de junho de 2012

Contemplação

Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Ponta do Tubarão/RN


Olhar perdido nesta porção do oceano. 
Pensamento viajando para bem longe... 
Batendo por ti o coração tranquilo
Afasta a companheira saudade
Que cede lugar à tua lembrança.


Assim, uma imagem querida surge
Num conhecido corredor da mente
E desperta o que de melhor há em mim.
Gentilmente, ela me faz companhia
E, embevecidos, desfrutamos este paraíso.

Copyright © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

Convite Mãe Rainha

Atendendo a uma solicitação do amigo Professor Nogueira, com prazer, divulgo este evento religioso:

Cartaz  do evento
Por gentileza, clique na imagem para ampliá-la


Diocese de Santa Luzia de Mossoró-RN
 Movimento Apostólico Schoenstatt
 Casa da Mãe Rainha



Convidamos a comunidade em geral para participar dos festejos em comemoração aos 25 Anos do Movimento da Mãe Rainha na Diocese de Mossoró, 10 Anos da Construção da Casa de Mãe Rainha e 9 Anos do Terço dos Homens na cidade de Mossoró, que ocorrerão nos dias 16, 17 e 18 de junho de 2012.  

PROGRAMAÇÃO:


16 de junho
19h30min – Missa na Casa de Mãe Rainha – por trás da paróquia de São José;
21h00min – Arraiá no espaço Mãe Peregrina.

•17 de junho
06h00min – Carreata com a imagem da Mãe Peregrina saindo da Casa da Mãe Rainha, percorrendo as paróquias de São José, São Paulo, São João Batista, Nossa Senhora da Conceição, Capela de São Vicente e terminando na Catedral de Santa Luzia com a santa missa às 09h00min.

•18 de junho
19h00min – Missa da Aliança na Casa de Mãe Rainha. 


Três Vezes Admirável pela grandeza de sua posição junto à Trindade, como filha predileta do Pai, mãe do Filho e esposa do Espírito Santo. Também por ser Mãe de Deus, Mãe do Redentor e Mãe dos Remidos.

 

Rua Marechal Hermes, 345 – Bom Jardim – Mossoró/RN
Telefone: (84) 3314-3245
E-mail: casamaerainhamossoro@gmail.com 
Blog: www.tercodoshomensmaerainhamossoro.blogspot.com