domingo, 30 de novembro de 2008

Nossa consciência


Foto by Maria Luíza

O único bem que possuímos, de fato, é a nossa consciência. Todo o resto é transitório, ilusão ou empréstimo. Seremos, indiscutivelmente, mais felizes se não nos deixarmos seduzir por certos apegos, pois estes, mais cedo ou mais tarde, teremos que abandonar, devolver ou deixar ir embora. A partir do momento em que, espontaneamente, renunciamos a sua posse, vivemos melhor. Isto acontece porque, na verdade, o que importa é o espírito de renúncia e não o feito em si.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Dia da Bandeira Nacional


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Este é o símbolo mais conhecido pelos brasileiros. No entanto, apenas uma minoria sabe que a constelação dentro da esfera azul celeste representa, com fidelidade, o céu do Rio de janeiro (capital do Brasil de 1763 a 1960 ) no dia 15.11.1889. Esta é a data da Proclamação da República que aconteceu com quatro dias de antecedência da adoção da atual Bandeira Nacional. A frase "Ordem e Progresso" é uma síntese do lema positivista que pregava "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso fim". Sem dúvida, é mais linda bandeira do mundo!
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dia Internacional do Estudante

Foto by Rafaela Duarte

Hoje é o Dia Internacional do Estudante. Aproveito a oportunidade para parabenizar a todos aqueles que se dedicam aos estudos. Envio um abraço especial aos meus alunos e ex-alunos que, com certeza, têm um lugar especial em meu coração. Através da troca diária e permanente que realizamos, na construção do conhecimento, cada um deles contribuiu ou contribui para o meu crescimento como ser humano e como profissional. Agradeço a vocês por isso e faço também um pedido: jamais negligenciem os estudos. Estudar é sempre sinônimo de progresso em nossas vidas.
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sábado, 15 de novembro de 2008

119 anos da Proclamação da República



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A Proclamação da República instaurou o regime republicano no Brasil e derrubou a Monarquia. Ocorreu dia 15 de novembro de 1889, no Rio de janeiro, na época, capital do Império do Brasil. Aconteceu, na praça da Aclamação, quando um grupo de militares do Exército Brasileiro, sob o comando do marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II. A partir deste momento, é instituída República, sendo nessa data que o jurista Rui Barbosa assinou o primeiro decreto do novo regime que estabeleceu um governo provisório. Os principais nomes deste governo foram: o Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e, como ministros, Benjamin Constant, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales entre outros.


Aproveito a data para relembrar uma citação de Tancredo Neves - um dos personagens mais importantes da história do Brasil:

"Restaurar a democracia é restaurar a República. É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo e se transformará em realidade pela força não apenas de um político, mas de todos os cidadãos brasileiros."

Tancredo Neves (1910— 1985) - foi um político brasileiro.


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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

CONVIVENDO COM A FRUSTRAÇÃO

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CONVIVENDO COM A FRUSTRAÇÃO
Por Josselene Marques       

Dos estados de tensão, predominantemente existenciais, com os quais somos obrigados a conviver, o de frustração é um dos mais difíceis de administrar. Isso acontece porque esquecemos que o mundo não gira, exclusivamente, de acordo com a nossa vontade. Ele é democrático e leva em conta um contexto bem mais abrangente, isto é, o que é melhor para um grupo ou para todos e não para uma só pessoa. É nessa hora que surge este sentimento de desgosto capaz de alterar profunda e negativamente nosso estado de espírito. Inclusive, ele contribui para liberação de adrenalina e outros hormônios que podem gerar comportamentos impulsivos e agressivos.

A frustração desencadeia-se em momentos bem perceptíveis e numa gradação: primeiramente vem o susto provocado pelo fato, seguido da sua não aceitação, da revolta e da depressão. Se a pessoa foi educada com limites e/ou é emocionalmente madura ocorrem os últimos momentos que são a recuperação do bom senso e do bem-estar. Ilustrando a minha reflexão, sugiro que você tente imaginar alguém que se preparou para participar de determinado evento e, inesperadamente, algo acontece e essa pessoa é privada de viver o que foi agendado e, ansiosamente, esperado. Não é nada fácil de aceitar – você há de convir comigo. E ainda mais hoje em dia em que muitos vivem sob o jugo do estresse que lhes impossibilita enfrentar, com equilíbrio, situações que contrariem seu excesso de expectativas.

Todavia, faz-se necessário nos conscientizarmos de que a arma para combater a frustração está dentro de nós e não depende de terceiros. Precisamos reconhecer nossas limitações, ajustar nossas expectativas, aprender com os erros e a aceitar as coisas inevitáveis ou que não podemos mudar a fim de que esse comportamento “imaturo” não prejudique nossos relacionamentos, nossa vida e, principalmente, a nossa saúde mental.


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domingo, 9 de novembro de 2008

O QUE JÁ APRENDI SOBRE O AMOR


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O amor é o sentimento primário dos seres humanos. Pode ser definido e classificado de diferentes maneiras de acordo com o entendimento de quem o estuda ou sente. Sem muita pretensão, hoje, discorrerei sobre o que já aprendi sobre ele.

Todos hão de concordar comigo que, dentre todos, é o mais bonito, o mais forte e o mais poderoso sentimento que existe. Ele se manifesta, em vários níveis, nos vínculos entre pais, irmãos, parentes, amigos, enamorados e, também, na relação do ser humano com a natureza – que é extensiva a Deus.


Os amores materno e paterno são os mais sublimes. Eles requerem doses extras de abnegação. Já no amor fraterno observamos uma manifestação mais branda do amor, mas nem por isso menos considerável. Inclusive, há pessoas que “adotam”, por afinidade, os amigos como irmãos e nutrem por eles um amor até maior que o dispensado aos seus consanguíneos. Amizade é o nome especial dado ao amor entre amigos. O amigo verdadeiro é alguém que tem papel fundamental em nossas vidas, principalmente, nas horas difíceis. O que seria de nós sem um ombro amigo em uma hora de dor ou dificuldade extrema? O amor romântico, com relacionamento físico ou não, é o mais bem difundido e, provavelmente, o preferido do ser humano. Ele é, para mim, o mais complexo. O fato de unir pessoas diferentes em formação, atitudes e pensamentos gera alguns conflitos envolvendo sentimentos de posse, ciúme e desrespeito à individualidade. Para que este tipo de amor nasça, cresça e sobreviva ao tempo, são necessárias medidas racionais no controle das emoções entre os enleados. Precisamos ter consciência de que o amor é livre, não pede licença para chegar e muito menos para ir embora. O desafio é, justamente, mantê-lo dentro de nós. Infelizmente, não há fórmula para isso, mas adotar uma conduta onde ambos se respeitem em suas peculiaridades é essencial. O medo de que o amor se vá, faz com que os apaixonados o sufoquem e, ele, é claro e a partir de então, começa a desencantar-se, contaminar-se e, fatalmente, partirá em busca de uma nova morada onde a sua liberdade não seja cerceada. O amor à natureza se confunde com o amor a Deus – nosso Criador. Temos sido muito ingratos na relação com ambos. A maior prova disso é a situação em que se encontra o nosso planeta: em destruição, poluído, violento, nações em guerra entre tantas outras coisas que ferem os “objetos” deste tipo de amor.


É lamentável, portanto, constatarmos o quanto o sentimento supremo é desrespeitado, maltratado, confundido e depreciado. O desamor é o principal responsável por tudo o que acontece de ruim em nossas vidas. Quando cultivamos o amor, seja em qual nível for, a nossa recompensa será colher os bons frutos que são atrelados a ele tais como: alegria, paz, felicidade, tranquilidade, prazer e saúde física e mental. Como solução para melhorar o mundo, sugiro que sigamos os ensinamentos de Santo Agostinho: “Ama e faze o que quiseres. A medida do amor é amar sem medida”. 

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vitória da democracia

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O filósofo grego Platão (428/27 - 347 a.C) afirmava que "a democracia é uma constituição agradável, anárquica e variada, distribuidora de igualdade indiferentemente a iguais e desiguais".
Foi exatamente o que presenciamos, hoje, com o resultado das eleições americanas. A concretização, embora simbólica, do "Sonho de Martin Luther King" dá novo ânimo para muitas pessoas desfavorecidas, vítimas de racismo e descrentes de mudanças. O candidato negro, Barack Obama, não venceu apenas nas urnas. Venceu, também, o preconceito de uma considerável parte da população daquele país. Comandará uma nação assolada por uma crise econômica somente comparada à de 1929. Certamente, terá muito trabalho e muitos desafios pela frente. Todavia, se conseguiu a façanha de eleger-se, terá competência para manter-se.


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terça-feira, 4 de novembro de 2008

O que é importante em sua vida?

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No último domingo de outubro, lendo a coluna Circulando em Off de Gilberto de Sousa, no jornal Gazeta do Oeste, deparei-me com esta citação de Platão: “Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida”. Sua mensagem me tocou, profundamente, e comecei a refletir sobre o valimento que damos a tudo que temos. Nesse momento, veio-me à mente, também, o dito popular: “Só damos valor quando perdemos”. Realmente, no dia-a-dia estressante em que vivemos mal nos damos conta do que e de quem nos cerca e, conseqüentemente, não lhes dispensamos a importância devida. O nosso modo de pensar e de agir e as escolhas que fazemos, durante a vida inteira, determinam perdas e ganhos responsáveis pela alternância de momentos de turbulência e paz em nosso viver. Precisamos, por conseguinte, encontrar um meio de sermos menos céleres e tomarmos consciência do que é, realmente, relevante em nossas vidas antes que, por negligência ou falta de deferência, ponhamos em risco ou percamos, definitivamente, o que temos de mais valioso. Um dos maiores pecados que cometemos é não valorizarmos, a contento, as pessoas do nosso convívio mais íntimo. Em sociedade, somos solícitos, pacientes e presentes. Já em nosso mundo particular somos, algumas vezes, relapsos, impacientes e ausentes. Inúmeras vezes, dependendo das circunstâncias e/ou do nível de estresse, sequer cumprimentamos nossos familiares e, quando somos “cobrados”, alegamos falta de tempo. Isto acontece pelo fato de eles estarem ali sempre à vista. É como se fizessem parte da mobília, não tivessem sentimentos e fossem eternos. O que não percebemos é que estas pessoas fazem parte da nossa base, constituem o nosso porto seguro. Sem elas não teríamos condições de enfrentar, com equilíbrio, os territórios e os desafios fora dos nossos domínios. Tardiamente, muitos reconhecem, após perdê-los, o valor dos pais, dos irmãos, dos avós experientes e dos cônjuges. A partir daí, passam o resto de suas vidas a lamentar a sua insensibilidade ou falta de tino.
Portanto, para evitar perdas e remorsos futuros, procuremos adotar um novo jeito de viver e conviver, principalmente, com aqueles que são mais dignos de nosso apreço e amor.
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sábado, 1 de novembro de 2008

Halloween

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O Halloween é celebrado em 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos, em um bom número de países ocidentais - especialmente nos Estados Unidos.
Em meados do século XIX, os imigrantes irlandeses introduziram esta festa na cultura americana. Ambas as palavras são do inglês antigo: hallowed significa "santo" e e’em "noite". Podemos traduzir, então, por "Noite Santa" ou "All Hallows Eve", "Noite de Todos os Santos".
De origem celta, este povo alimentava a crendice de que no último dia do verão, 31 de outubro, espíritos malignos fugiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustá-los, eles colocavam, em suas casas, objetos assustadores.
A partir da Idade Média, quando passou a ser chamado de Dia das Bruxas, iniciou-se a perseguição àqueles que ousavam celebrar esta festa pagã. Para neutralizar as influências pagãs, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Sua simbologia está repleta de elementos e figuras assustadores tais como: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros e gatos pretos em função de sua relação com a morte.
Os simpatizantes desta festa começam a comemorá-la desde a infância e com o consentimento e a ajuda dos pais. Saem fantasiados, de porta em porta na vizinhança, gritando as palavras: “trick or treat” (travessuras ou doces). Conta a tradição que, na Irlanda, um homem promovia uma procissão para arrecadar oferendas dos agricultores. Se eles não contribuíssem, suas colheitas seriam amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de extorsão que deu origem ao "travessuras ou doces" .
Esta cultura chegou ao Brasil através da grande influência americana, principalmente, vinda pela televisão, pelo cinema e pelos cursos de inglês. Em nosso país, temos um número considerável de pessoas contrárias à comemoração do Halloween. Elas alegam que o nosso folclore deveria ser mais valorizado. Atendendo às reivindicações dessas pessoas, o governo brasileiro criou o Dia do Saci – que é comemorado na mesma data do Dia das Bruxas.
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