terça-feira, 30 de setembro de 2014

MAIS UM 30 DE SETEMBRO


Da esquerda para a direita, Ireneuma Rebouças, Josselene Marques
 e Rosângela Oliveira

Hoje, 30/09/2014, feriado municipal desde 1913 (Lei nº 30), vivemos a grande data cívica mossoroense. Ocasião em que nossa cidade comemora 131 anos da extinção da escravatura.

Este dia do ano me traz muitas recordações. A foto abaixo é apenas o registro de uma delas. Foi feita em 30/09/1980 – uma terça-feira. Naquele ano, comemorávamos os 97 anos da Abolição dos Escravos em Mossoró.

Ao lado de dezenas de colegas, desfilei pela E. E. Jerônimo Rosado. Lembro-me de que havia várias alas – algo parecido com os desfiles de Carnaval atuais. Nesta foto, estou entre as minhas amigas Ireneuma Rebouças e Rosângela Oliveira. A da esquerda está representando uma bancária (a garota do BRADESCO), da ala das profissões; a da direita usa o uniforme da banda marcial e eu, vestida de fada, integrei a ala dos contos infantis.

É com imensa saudade que relembro este período de minha formação escolar.


Um excelente feriado para todos vocês, caros leitores!

domingo, 21 de setembro de 2014

21 DE SETEMBRO: DIA NACIONAL DA LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Nas três primeiras fotos, registros da minha trajetória profissional. Nas três últimas,
com a professora mestra Selma Bedaque, o professor Romeu Sassaki e doutor Salomão Schwartzman.

O Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência foi instituído em 1982, numa ação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mas oficializado apenas em 14 de julho de 2005, através da Lei Federal nº 11.133.

Nosso país comemora esta data objetivando a sensibilização, a conscientização e a mobilização social no sentido de eliminar as barreiras arquitetônicas, atitudinais, de informação e quaisquer outras que dificultem a participação efetiva de pessoas com deficiência na vida em sociedade.

Embora ainda haja uma infinidade de razões para as pessoas com deficiência permanecerem nessa luta, nas últimas décadas, felizmente, elas têm conquistado vários direitos. Paulatinamente, a sociedade está mudando... Seu olhar para as pessoas com deficiência não é mais o mesmo. Entretanto, não podemos negar que o preconceito e a desinformação ainda persistem, que há resistentes à inclusão, que a acessibilidade deixa muito a desejar ou inexiste em alguns lugares – num total desrespeito à condição humana –; contudo, elas jamais tiveram seus direitos reconhecidos na proporção que o são nos dias atuais, nem que seja por imposição das leis que se fizeram necessárias para garantir-lhes os direitos naturais de todo cidadão.

Particularmente, apesar de haver sido educada para respeitar a diversidade e conviver harmonicamente com ela, engajei-me nessa luta apenas em 2008, ano em que participei de um curso sobre inclusão, com a profª Selma Bedaque. Foi através do mesmo que ampliei minha visão de mundo. Motivada e mobilizada, resolvi dar a minha contribuição de forma mais concreta e efetiva. De lá para cá, venho me transformando e evoluindo em todos os sentidos, pois tenho recebido inúmeras lições tanto de pessoas com deficiência (que, apesar de suas limitações, são bem mais “ativas” que muita gente por aí – minhas amigas Benomia Rebouças e Martha Maia que o digam!), quanto de estudiosos/teóricos que pesquisam e compartilham formas de construirmos escolas e sociedades cada vez mais inclusivas.

Por experiência própria, eu lhes garanto: é um privilégio, um aprendizado o trato diário com pessoas com deficiência. Para exemplificar, compartilho um de seus ensinamentos: “a medida de nosso respeito é proporcional ao valor que atribuímos ao outro.”


E a luta continua... Avante, meus amigos!!!!!

domingo, 7 de setembro de 2014

MAIS UM SETE DE SETEMBRO

Nesta data, em que comemoramos os 192 anos da Independência do Brasil, vem à tona com mais fervor o meu sentimento nacionalista. Jamais deixei de ser patriota, nem mesmo nos momentos mais difíceis enfrentados pelo povo brasileiro, tanto no passado quanto no presente. Infelizmente, não o reconheço em muitas pessoas, pois estão decepcionadas com o que há de negativo em nosso país. Não lhes tiro a razão, todavia, ser nacionalista (sem exageros e sem alienação) é algo positivo e não deve estar diretamente condicionado a existência ou não de problemas e desmandos em um país – afinal, eles não acontecem apenas em nossa nação. Primeiramente precisamos valorizar, respeitar e amar a terra em que nascemos (isto também se aplica aos símbolos nacionais) para que possamos exigir, mobilizar e ou promover as mudanças urgentes e necessárias. Pense bem: se não amamos a nossa pátria, com suas qualidades e defeitos, quem irá amá-la por nós?


Este registro foi feito em 07/09/1980 – dia do meu último desfile cívico pela E. E. Jerônimo Rosado. Eu e minhas irmãs (Mágda e Maíla) aguardávamos o início do evento no espaço reservado para a concentração das escolas participantes do desfile – exatamente onde atualmente está localizada a Praça da Convivência no Corredor Cultural da Avenida Rio Branco.