sábado, 26 de novembro de 2016

COMO COMBATER O PRECONCEITO?

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COMO COMBATER O PRECONCEITO?
Por Josselene Marques

O filósofo e escritor Voltaire definiu preconceito como uma opinião não submetida à razão. Lamentavelmente, há preconceitos de toda sorte: físicos, mentais, históricos, religiosos, classistas, etários, de identidade de gênero, de orientação sexual, entre outros, que podem despertar uma hostilidade irracional e nos levar a atitudes de violência e exclusão.

Para combater o preconceito faz-se necessário conhecer a sua origem.  Comumente, ele surge a partir de uma generalização superficial, de um estereótipo ou do medo do diferente/desconhecido. Vale salientar que ninguém nasce preconceituoso. Na verdade, o preconceito é ensinado, direta ou indiretamente, aprendido e apreendido. Assim sendo, teoricamente, podemos nos desprender dele na hora que desejarmos e substituí-lo por virtudes.

Não minimizando os demais, um dos preconceitos mais revoltantes e absurdos é o racial – uma prova de incultura e algo inaceitável num país em adiantado processo de miscigenação como o Brasil. Ainda mais após a comprovação científica de que os seres humanos possuem a mesma composição genética e suas diferenças são apenas superficiais.  Por exemplo, no tocante à cor da pele, a distinção entre negros e brancos está simplesmente na concentração da melanina.  E um detalhe interessante do processo evolutivo da nossa espécie é que as pessoas de pele negra surgiram bem antes das de pele branca: aquelas há cerca de seis milhões de anos, enquanto que estas, mais ou menos, entre seis e doze mil anos, à medida que os primeiros humanos, partindo das savanas africanas, foram avançando para o norte do nosso planeta.

Portanto, no combate ao preconceito:
·         Mantenha a mente aberta;
·         Eduque (-se) rejeitando toda forma de sectarismo;
·         Policie-se a fim de que jamais aflorem palavras, expressões ou ideias preconceituosas nos vários níveis de interação;
·         Evite julgar com anterioridade;
·         Questione para satisfazer sua necessidade de conhecer o outro ou o que quer que seja;
·         Jamais faça aos outros o que não gostaria que lhe fizessem;
·         Procure mudar, evoluir e evitar a perpetuação dos preconceitos;
·         Não limite seus pensamentos e gostos;
·         Respeite o seu próximo;
·         Busque, se não conseguir livrar-se do preconceito sozinho (a), a ajuda de um psicólogo.

Como afirmou Nelson Mandela, um dos ex-presidentes da África do Sul, ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.


Um abençoado e harmonioso sábado para você, precioso (a) leitor (a)!