domingo, 22 de novembro de 2015

ENQUANTO HOUVER ESPERANÇA

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A terceira lei de Newton afirma que ‘toda ação provoca uma reação de igual ou maior intensidade, mesma direção e em sentido contrário’. 

Contextualizando esta lei da física e deixando de lado a ‘ingenuidade’, percebemos que tanto a tragédia causada pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém, no estado de Minas Gerais, quanto os ataques terroristas a Paris são respostas a ações desenvolvidas por determinadas pessoas.

Todos nós sabemos que, ao subestimarmos ou ignorarmos as forças da natureza, estamos correndo riscos extras. Também é lógico que ao entrarmos numa guerra, seja por razões ‘justas’ ou ‘injustas’, não podemos esperar receber flores.

Toda vez que praticamos a intolerância, o desrespeito, dando lugar à ganância, à arrogância, à insensibilidade, ao egoísmo, que são potencializados pelo sentimento de poder, recebemos em troca manifestações dos mais variados tipos de violência.

Lamentavelmente, essas inescrupulosas ações de alguns geralmente resultam em danos a muitos inocentes, que acabam pagando pelo que não devem.

Neste século XXI, é inegável que está difícil viver e até mesmo sobreviver, mas não devemos sintonizar ou canalizar o mal. Não nos rendamos a ele! A esperança de dias melhores se regenera sempre que agimos pensando no bem comum. Jamais esqueçamos que o bem reside dentro de nós. Deixemos, pois, que ele aflore.

Façamos a nossa parte e, unidos, enquanto houver esperança, continuemos lutando, reagindo positivamente, numa busca incessante por motivos para celebrar e justificar nossa existência nesta esfera tão castigada. 

De minha parte, através dos meus versos, eu lhes adianto alguns:

CELEBRAI!
Celebrai, do raiar do dia até o anoitecer:
O fato de estardes vivos e livres,
O privilégio de poderdes pensar,
Ver, ouvir, falar, andar e governar-vos.

Celebrai! Sois capazes e úteis,
Sentis os aromas ao vosso redor,
Podeis saborear o prato preferido,
Tendes onde ficar e para onde ir.

Celebrai família, trabalho, amor, amigos e saúde.
Há milhões que não possuem tanto quanto vós.
Ainda assim, celebram e dão lições
De otimismo, persistência e superação.

Celebrai! Lembrai que sois ímpares
E podeis fazer a diferença no mundo.
Afinal, a vossa própria existência
É, por si só, motivo para celebração.

domingo, 15 de novembro de 2015

O VALOR DA FAMÍLIA






O VALOR DA FAMÍLIA
©Josselene Marques

Tive o privilégio de nascer e crescer num ambiente de harmonia, afetividade, solidariedade, empatia, união e amor – condições essenciais para o sucesso de qualquer convivência.

Essa base foi determinante para formar e transformar os membros dos nossos núcleos familiares. Hoje, somos todos, reconhecidamente, cidadãos de bem e atuantes na luta por uma sociedade melhor. 

Refletindo sobre esta referência familiar, escrevi o poema ‘Mosaico’, pois vejo a família como um grande mosaico – uma obra de arte de Deus. Algo valioso que deve ser preservado, por mais caro que nos custe, embora tenhamos a consciência de que, por mais que cuidemos, em alguns momentos de nossas vidas, torna-se inevitável que algumas ‘peças’ se percam temporária ou definitivamente. 

Então, sugiro que façamos a nossa parte para mantermos, o menos incompleta possível, esta dádiva do Criador. Para tanto, atitude salutar e inteligente é não permitir que picuinhas e sentimentos inferiores a destruam. Apesar dos entraves e das decepções, quem consegue viver em paz e união com sua própria família pode afirmar que integra um potente sustentáculo. E por mais imperfeita que ela seja, sempre será o seu porto seguro. Afinal, quem é perfeito?

Eis, a seguir, o poema que escrevi em homenagem à minha família.

MOSAICO
Unidos somos pedrinhas de um mosaico.
Cada qual com função e cores diferenciadas,
Engenhosamente dispostas.
Esteticamente, formamos peça única.
Se uma delas se perde ou vai embora,
Não poderá ser substituída.
Assim, teremos algo incompleto.
Apenas recortes de vida.

Fonte: http://www.obomdemossoro.com.br/#!O-VALOR-DA-FAM%C3%8DLIA/c1sbz/56470a380cf2f51f323a7229
Tags: Colunistas
© 2015 por O bom de Mossoró


domingo, 8 de novembro de 2015

XI FEIRA DO LIVRO DE MOSSORÓ





NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

Por Josselene Marques



Durante esta semana, com base na observação que fiz durante repetidas visitas à XI Feira do Livro de Mossoró (FLM), cheguei a uma gratificante e promissora conclusão: nem tudo está perdido em se tratando da aquisição do hábito de leitura por uma parcela razoável das mais novas gerações.



Nesta edição da FLM, algumas equipes escolares, responsáveis pela compra dos livros, tiveram a louvável e justa iniciativa de levarem junto com elas grupos de estudantes a fim de que eles as ajudassem na escolha dos títulos a serem adquiridos – podem ter certeza que era tudo o que eles queriam!



Foi com alegria que presenciei a empolgação de vários adolescentes durante a escolha dos livros para ampliação do acervo das escolas em que estudam. A liberdade de escolherem qualquer título, sem se preocuparem com o preço, foi tudo de bom para eles.



Quando passava por um dos estandes, escutei quando uma aluna afirmou que lamentava o fato de ser concluinte, já prevendo que não terá tempo de ler todos aqueles livros até o final deste ano – imaginem que coisa boa!



Mesmo com concorrência desleal das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC), percebi que os mais jovens integrantes da Sociedade da Informação ainda apreciam o material impresso e isto é algo maravilhoso e uma motivação para os escritores.



Entre os títulos escolhidos por eles, destaco o best-seller Fallen (Anjo Caído) – primeiro romance da série de livros de ficção sobre anjos da escritora norte-americana Lauren Kate e os cinco livros de aventura e fantasia da série sobre mitologia grega do século XXI, Percy Jackson & os Olimpianos, todos escritos pelo estadunidense Rick Riordan. Vale salientar que tanto a conhecida e reconhecida obra de Shakespeare – “atualizada” em HQ – quanto a poesia e a prosa de autores brasileiros não foram descartadas pelos estudantes, pois eles, espontaneamente, reservaram alguns títulos.



Em meus giros pelos estandes, também ouvi comentários e olhares de censura de professores mais conservadores dizendo-se insatisfeitos com as escolhas. Em sua opinião, as crianças e os adolescentes deveriam ler apenas os clássicos, convencionados ou impostos por pessoas dos séculos já passados.



Reconheço o valor dos clássicos, até mesmo pelo fato de eles nos trazerem o contexto histórico de tempos recuados, mas não podemos impô-los aos jovens do século XXI, que preferem e buscam, em sua maioria, a ficção fantástica, na qual tudo é possível e se resolve, como um refrigério diante da realidade de violência, insegurança, impunidade e corrupção em que vivem e para qual não vislumbram solução, pelo menos a curto prazo.



Sabemos que, para adquirirmos o hábito da leitura, precisamos iniciar pelo que gostamos. Portanto, devemos deixar a escolha a critério deles. Isto não nos impede de sugerirmos os títulos literários consagrados nas gerações anteriores, mostrando-lhes a sua relevância, mas jamais lhes impondo a leitura de um livro. Afinal, a leitura deve ser algo prazeroso e não um castigo. Tenhamos paciência porque consolidado o hábito, amadurecidos os leitores, eles lerão, naturalmente, tudo quanto encontrarem pela frente. Sei do que estou falando... 

domingo, 1 de novembro de 2015

Sublimes Encontros na XI Feira do Livro de Mossoró

Espero todos vocês na XI Feira do Livro de Mossoró, no stand da Editora Sarau das Letras.