Arte by Josenilson Marques
Hoje, 13 de dezembro, os mossoroenses católicos festejam a sua padroeira Santa Luzia. Estes festejos se repetem, há 166 anos, desde que a Capela de Santa Luzia foi elevada à categoria de Matriz. Seu primeiro vigário foi o Pe. Antonio Joaquim Rodrigues. Foram 50 anos dedicados à paróquia. A construção da Capela, atualmente Catedral, foi o cumprimento de uma promessa de dona Rosa Fernandes, esposa de Souza Machado – proprietário da Fazenda Santa Luzia que se transformou, com o passar dos anos, no centro de nossa cidade.
Minha família, em particular, reúne-se na residência de minha avó materna – já falecida – que fica no centro da cidade e é a quinta rua do itinerário. É um ponto privilegiado onde os que não acompanham a procissão têm o prazer de vê-la por inteiro e, ainda por cima, cumprimentar, inclusive, os parentes distantes e os amigos que passem por lá. Nesta ocasião, aproveitam, ainda, para antecipar os votos de Feliz Natal e Ano Novo aos que não participarão de suas ceias natalinas. É uma tradição que se repete há quase três décadas.
Vejamos, agora, um pouco da história da nossa padroeira:
Na realidade, o seu verdadeiro nome é Lúcia. No entanto, esta jovem siciliana, que nasceu em 283, é mais conhecida por Santa Luzia de Siracusa. Bastante venerada pelos católicos como virgem e mártir, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano em Siracusa. Era uma jovem de família abastada. Foi prometida para se casar com um rico concidadão. Como ela não aceitou, pois tencionava ser freira, o seu pretendente a denunciou como professora, no seu entender, da “falsa fé cristã”.
Sua mãe adoeceu gravemente. Após fervorosas orações de Luzia, ela recuperou a saúde. Muito agradecida, acabou concordando em satisfazer a vontade da filha, permitindo, inclusive, que ela distribuísse aos pobres os bens equivalentes ao seu dote. Luzia foi presa, torturada (em uma das torturas, arrancaram-lhe os olhos) e morta por um golpe de espada que cortou sua cabeça. A relação de seu nome com a visão está vinculada à própria origem do mesmo: Lúcia deriva de lux (forma latina equivalente à luz), cujo sentido também se estende à faculdade espiritual de apreender a realidade sobrenatural. Isto justifica o fato de Dante Alighieri, na Divina Comédia, ter atribuído a ela a função de graça de alumiação.
Aproveito a oportunidade para desejar um ótimo final de semana a todos os meus leitores e um abençoado feriado aos mossoroenses.
Hoje, 13 de dezembro, os mossoroenses católicos festejam a sua padroeira Santa Luzia. Estes festejos se repetem, há 166 anos, desde que a Capela de Santa Luzia foi elevada à categoria de Matriz. Seu primeiro vigário foi o Pe. Antonio Joaquim Rodrigues. Foram 50 anos dedicados à paróquia. A construção da Capela, atualmente Catedral, foi o cumprimento de uma promessa de dona Rosa Fernandes, esposa de Souza Machado – proprietário da Fazenda Santa Luzia que se transformou, com o passar dos anos, no centro de nossa cidade.
Esta festa se equipara, em grau de importância, ao Natal. Muitas pessoas aproveitam o feriado para rever os familiares, seja em suas próprias casas ou na procissão – que percorre as oito principais ruas e avenidas centrais e de dois bairros próximos ao local onde está situada a Catedral que abriga a imagem da reverenciada Santa.
Minha família, em particular, reúne-se na residência de minha avó materna – já falecida – que fica no centro da cidade e é a quinta rua do itinerário. É um ponto privilegiado onde os que não acompanham a procissão têm o prazer de vê-la por inteiro e, ainda por cima, cumprimentar, inclusive, os parentes distantes e os amigos que passem por lá. Nesta ocasião, aproveitam, ainda, para antecipar os votos de Feliz Natal e Ano Novo aos que não participarão de suas ceias natalinas. É uma tradição que se repete há quase três décadas.
Vejamos, agora, um pouco da história da nossa padroeira:
Na realidade, o seu verdadeiro nome é Lúcia. No entanto, esta jovem siciliana, que nasceu em 283, é mais conhecida por Santa Luzia de Siracusa. Bastante venerada pelos católicos como virgem e mártir, morreu por volta de 304 durante as perseguições de Diocleciano em Siracusa. Era uma jovem de família abastada. Foi prometida para se casar com um rico concidadão. Como ela não aceitou, pois tencionava ser freira, o seu pretendente a denunciou como professora, no seu entender, da “falsa fé cristã”.
Sua mãe adoeceu gravemente. Após fervorosas orações de Luzia, ela recuperou a saúde. Muito agradecida, acabou concordando em satisfazer a vontade da filha, permitindo, inclusive, que ela distribuísse aos pobres os bens equivalentes ao seu dote. Luzia foi presa, torturada (em uma das torturas, arrancaram-lhe os olhos) e morta por um golpe de espada que cortou sua cabeça. A relação de seu nome com a visão está vinculada à própria origem do mesmo: Lúcia deriva de lux (forma latina equivalente à luz), cujo sentido também se estende à faculdade espiritual de apreender a realidade sobrenatural. Isto justifica o fato de Dante Alighieri, na Divina Comédia, ter atribuído a ela a função de graça de alumiação.
Aproveito a oportunidade para desejar um ótimo final de semana a todos os meus leitores e um abençoado feriado aos mossoroenses.
Um comentário:
Parabéns pela publicação, ajudou muito aos meus conhecimentos,fico feliz em saber a verdadeira historia da Santa, fiquei surpresa em saber que o seu verdadeiro nome era Lúcia.
Paz no corações de toda humanidade e muita fé em DEUS nosso Senhor.
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