sábado, 8 de agosto de 2009

Dia dos Pais

Imagem: WEB


Neste domingo, no Brasil, comemoramos o Dia dos Pais. É uma data que, inevitavelmente, nos condiciona à reflexão.

Na atualidade, exercer, com eficiência, o papel de pai é uma tarefa que envolve muitas dificuldades. Não é fácil ser, simultaneamente, genitor, provedor e encaminhador.
Infelizmente, não é mais tão comum vermos harmonia, companheirismo e respeito entre pais e filhos. Há vários entraves que dificultam essa relação e distanciam os mesmos. Os principais são o excesso de trabalho, que muitas vezes impede o convívio, e os desentendimentos entre os casais, que abalam a estrutura familiar como um todo. Com relação ao primeiro, conheço casos de pais que só veem os filhos dormindo, pois saem muito cedo para a labuta e retornam muito tarde - são apenas pais provedores. No tocante ao segundo empecilho, penso que muitas situações de conflito poderiam ser evitadas se os pais tivessem discernimento suficiente para separar as funções de pai e de esposo. Você há de concordar comigo que não é porque uma relação vai mal ou acaba que eles são obrigados a negligenciarem da condição de pais. Uma relação amorosa pode ter prazo de validade, mas a relação entre pais e filhos deve ser vitalícia. Quer queiram ou não este parentesco é para a vida inteira.

Os verdadeiros pais não abandonam seus filhos pelo caminho. Prova disso, é o fato de existirem alguns que se tornam bem mais afetuosos e presentes embora não compartilhem o mesmo teto com seus filhos.
Quanto aos filhos, que não valorizam e nem respeitam seus pais e os abandonam em asilos ou à própria sorte, peço que reflitam e reconsiderem seu modo de pensar e agir a fim de que no futuro, não colham, através dos seus descendentes, o que estão plantando.

Quero desejar um Feliz Dia dos Pais a todos aqueles que amam, adotam, acolhem, afagam, enfim, assumem, com responsabilidade e abnegação, a tarefa de conceber e encaminhar novos seres que garantam a sua descendência e a preservação da raça humana.
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2 comentários:

Anônimo disse...

Olha, não é fácil ser pai. Os atritos são constantes e, constantemente, temos que exercitar a paciência e a sabedoria da experiência. Mas, no final é gratificante ver suas crias evoluindo, lhe dando orgulho, participando de sua vida. Ser pai é bom. Bom demais.
Beijos!
Raí

Josselene Marques disse...

Raí:

Fico feliz em saber que, apesar dos atritos constantes, você se realiza como pai. Não é para qualquer um, hein?!
Obrigada pelo acesso e volte sempre.