Fotos: Josselene Marques e João Neto
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Enfim, foram orientações valiosas que me fizeram ver a Matemática com outros olhos. Sinto-me motivada a divulgar, utilizar em sala de aula e repassar este novo jeito de ensinar aos meus colegas que não tiveram o privilégio de participar deste excelente curso.
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A Universidade Federal Rural do Semi-árido, através da pró-reitoria de extensão e cultura, promoveu o Curso Adaptações na Matemática Escolar, do qual tive a oportunidade de tomar parte. Concluímos ontem, 25.08.09, o referido curso que teve início em 07.04.2009 e foi ministrado pelo professor facilitador cearense Jorge Carvalho Brandão - que capacita docentes para ensinarem Matemática adaptada tanto aos deficientes visuais quanto aos demais alunos sem deficiência de Mossoró. Os encontros quinzenais aconteceram no Centro de Apoio ao Deficiente Visual – CADV, dirigido por Graça Henrique que, com a sua simpatia e seu espírito acolhedor, fez com que nos sentíssemos em casa.
A princípio, o professor Brandão, devido à convivência com uma familiar e dois alunos com deficiência visual, começou a pesquisar e a buscar a melhor forma de ensinar, a esses alunos, a Matemática – considerada matéria difícil, inclusive, para alunos sem deficiência. Desta forma, como resultado de seu empenho, desenvolveu uma série de métodos que envolvem o estudo prático da Matemática através de jogos lúdicos. Como sabemos, é comum vermos nas escolas regulares a ênfase aplicada à teoria, enquanto a prática é esquecida ou fica em segundo plano. Os métodos revolucionários, deste pesquisador, proporcionam ao aluno construções mais complexas por meio da prática. O estudante, realmente, entende, constrói seus próprios conceitos, faz a representação e só depois lhe é ensinada a teoria. Poliminó, sorobã, jogos com pinos, material dourado, pequenas peças, como canudos, palitos de madeira - que se transformam em quadrados-, tampas de garrafa, tabuleiros de xadrez, dobraduras – todos bastante conhecidos, só que, usados de forma diferente, dinâmica e eficiente. Tudo isso motiva os nossos aprendizes a descobrirem e/ou criarem os sua própria maneira de aprender.
Enfim, foram orientações valiosas que me fizeram ver a Matemática com outros olhos. Sinto-me motivada a divulgar, utilizar em sala de aula e repassar este novo jeito de ensinar aos meus colegas que não tiveram o privilégio de participar deste excelente curso.
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3 comentários:
Jossi, sus alumnos realmente deben sentir placer de aprender con una profesora tan motivada, capacitada y sensible.Es una bendiciòn conocer seres humanos como vos.Dios te bendiga.
Isso é muito bom, Josselene. precisamos acabar com o vleho ditado de que matemática é difícil. Com as ferramentas adequadas e métodos que utilize a linguagem matemática ela se torna até prazerosa. Acredito que deva ter sido um baita de um curso. Parabéns!
Abraço,
Raí
Beto:
Obrigada, amigo. Com certeza, você também faz a diferença em sua profissão. O seu blog nos revela isso.
Volte sempre que puder e desejar.
Abraço fraterno.
Raí:
Realmente, professor, foi um curso excelente. Eu até perdi o medo da Matemática. Falo sério! Passei a vê-la com outros olhos.
Obrigada pelo seu aporte e volte sempre.
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