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Primeiramente, devo lhe informar que a caixa é preta só no nome. Na verdade, este aparelho de vital importância para os aviões é laranja ou vermelho, para facilitar a sua localização em meio aos destroços. Outro detalhe: geralmente, são dois cilindros - e não caixas – para aumentar, em cem por cento, a chance de pelo menos um deles ser encontrado. Tecnicamente, são chamados de “registradores dos dados de voo”. São feitos de aço inoxidável e titânio. Podem aguentar o impacto de cerca 2,25 toneladas e temperaturas de mais de 1000 ºC. Medem cerca de 13 cm de altura, 22 cm de largura e 40 cm de comprimento. Ficam na cauda do avião, pois é o local, comumente, menos atingido, em caso de acidente. Quando caem no mar, eles suportam uma pressão de 20 mil pés - aproximadamente 6 mil metros de profundidade.
Você poderia me perguntar: se esses registradores são tão resistentes, por que não constroem os aviões com o mesmo material?
Eu lhe respondo que, se um avião fosse feito com o mesmo material da famosa caixa-preta, o seu peso inviabilizaria o voo. Apesar de as aeronaves serem mais pesadas que o ar, há limites para esse peso.
Para construir esses pássaros de metal, a indústria aeronáutica costuma usar metais leves como o alumínio e o duralumínio (liga metálica – que não é dura - descoberta na cidade alemã de Düren – daí o seu nome -, em 1906, pelo químico Alfred Wilm), o que possibilita uma melhor aerodinâmica.
E agora eu lhe pergunto: para que serviria um avião super-resistente se somos incapazes de suportar sua força de desaceleração, ocasionada pela colisão dos corpos?
Fonte: memorização de leituras e pesquisa em diversos jornais, revistas e no site da ANAC.
Você poderia me perguntar: se esses registradores são tão resistentes, por que não constroem os aviões com o mesmo material?
Eu lhe respondo que, se um avião fosse feito com o mesmo material da famosa caixa-preta, o seu peso inviabilizaria o voo. Apesar de as aeronaves serem mais pesadas que o ar, há limites para esse peso.
Para construir esses pássaros de metal, a indústria aeronáutica costuma usar metais leves como o alumínio e o duralumínio (liga metálica – que não é dura - descoberta na cidade alemã de Düren – daí o seu nome -, em 1906, pelo químico Alfred Wilm), o que possibilita uma melhor aerodinâmica.
E agora eu lhe pergunto: para que serviria um avião super-resistente se somos incapazes de suportar sua força de desaceleração, ocasionada pela colisão dos corpos?
Fonte: memorização de leituras e pesquisa em diversos jornais, revistas e no site da ANAC.
2 comentários:
Oi, amiga!
Que ótimo post. Muitas vezes fiquei pensando nesta caixa de que tanto falam quando dá um acidente de avião. E ela registra simplesmente tudo, não é? Obrigada pelas informações.
Beijo
Pois é, acabei de ouvir que a caixa preta do avião da Air France foi localizada. Tomara. Só assim saberemos o que de fato aconteceu. Josselene, parabéns pelas informações. A diversidade de assuntos faz do seu blog uma excelência.
Abraço,s
Raí
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