perigo constante para muitos.
Imagem: Picasa
Hoje cedo, quando estava a escutar o noticiário de uma rádio local, uma expressão, pronunciada por um repórter, me chamou a atenção e motivou esta reflexão.
Ao divulgar as ocorrências do plantão policial, neste início de semana, ele se referiu a três acidentes envolvendo automóveis e animais – lamentavelmente ainda é comum, em algumas regiões, a criação de animais soltos, às margens das estradas, por proprietários irresponsáveis que desconsideram os danos que os mesmos podem causar ou sofrer ao atravessarem, inesperadamente, uma rodovia.
O profissional da comunicação assim falou: “Felizmente, as três colisões resultaram em apenas danos materiais.”
Então, eu lhe pergunto: E os animais mortos não contam? Por acaso eles são objetos? Só porque se acredita que eles não raciocinam – e disso tenho lá as minhas dúvidas – podem ser equiparados a materiais?
Se levarmos em conta os altos índices de violência, em que centenas de vidas humanas são ceifadas, diariamente, pelos motivos mais fúteis ou até mesmo sem razão alguma, você poderá achar que estou escrevendo bobagens ou me preocupando à toa. No entanto, o meu objetivo é lhe fazer refletir sobre a que ponto chegou a “sensibilidade” humana. A cada dia que passa, nesta sociedade consumista, os seres vivos – o meio ambiente que o diga! – são mais desvalorizados e, sinceramente, temo o futuro, pois fico a imaginar: em “que” nos transformaremos?
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2 comentários:
É... Devemos repensar sobre humanidade.
Abraço,s
Raí
Ao fecharmos os olhos e nos imaginarmos caminhando no ÉDEN, respirando um ar puríssimo,contemplando todos os animais sem ameaça de extinção e,principalmente,vendo o homem fazendo o bem como sendo uma atitude normalíssima e qualquer ato de violência um fenômeno; hoje nos assusta vermos os atos de violência sendo considerados normais e atos de fraternidade fenomenais,houve uma inversão nos valores, a vida não tem nenhum significado.É uma pena e que Deus nos proteja.
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