terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Liberdade

Imagem: WEB


Hoje, eu estava a refletir o quão limitada e frágil é a nossa liberdade. Basta termos consciência de que nem sempre fazemos o que queremos e o pior: muitas vezes, somos obrigados a fazer o que não queremos por culpa de terceiros – que, geralmente, nem conhecemos – mas que, de certa forma, podem nos prejudicar se não tomarmos medidas preventivas e/ou radicais.

Infelizmente, a vida é assim e este é o preço que pagamos por vivermos numa sociedade em que a liberdade de expressão, bem ou mal, está a nosso dispor.

Desde a infância, tenho escutado os adultos dizerem do alto de sua experiência: “a minha liberdade termina onde começa a do meu semelhante.” Ótimo! Maravilhoso! - isso se todos pensassem assim. Entretanto, sabemos que a realidade é diferente. Há pessoas que não só desrespeitam a liberdade alheia como também tentam impor sua vontade e, praticamente, nos compelem a tomar medidas drásticas em certas ocasiões de nossas vidas. Viver e conviver na diversidade tem dessas coisas.

Há, espalhadas pelo mundo, milhares e milhares de pessoas, com transtornos mentais, infernizando a vida das demais. Cabe-nos, portanto, procurar manter a tranquilidade e o equilíbrio a fim de escaparmos ilesos de investidas, maledicências e desatinos dessas pobres criaturas necessitadas de tratamento especializado e atenção.

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4 comentários:

Mágda disse...

Selene, concordo em número, gênero e grau!!!

Sulla Mino disse...

É verdade amiga...Temos de ficar atentos sempre. Esta é a nossa liberdade...Medida, calculada! Parabens pela bela postagem, como sempre digo "Vir aqui é um aprendizado"...Bjks,

Ilaine disse...

Que pena que nem todos sabem usar a liberdade e ainda invadem a vida dos outros.

Amiga, este texto é muito bom, com uma perfeita escrita e um aprendizado, como muito bem falou a Sulla. Você é genial.
Quando venho aqui sei que encontro algo bom que me faz refletir. Obrigada por este maravilhoso blog.
Abraço, linda menina.

Anônimo disse...

Josselene,
a palavra liberdade nos faz pensar que somos livres para fazermos o que quisermos. O interessante é que só fazemos aquilo que nos permitem fazer. Vivemos atrelados as normas, leis e dogmas que, querendo ou não nos impede de sermos libertos coletivamente. Agora, quando você coloca que essa liberdade (já cerceada), ainda por cima, vive sendo "vigiada" por seres que se consideram donos da liberdade alheia, aí o negócio pega! O interessante é que, de fato, existem pessoas assim. São, claro, pessoas com sérios distúrbios e que, mesmo assim, conseguem viver em sociedade. Um ótimo texto. Aliás, devemos, todos, termos cuidado com pessoas assim.
Abraço,s
Raí