Li o texto abaixo em uma embalagem de papel de uma conceituada loja de doces e salgados aqui de Mossoró. Lamentavelmente, como acontece com centenas de textos reflexivos, mensagens de otimismo e fotografias, não havia indicação de autoria. Como valorizo igualmente o autor e a sua obra, busquei, na internet, o nome de quem o escreveu. Infelizmente, não logrei êxito. Mesmo assim, resolvi compartilhar esta mensagem com você, caro (a) visitante, por ter um conteúdo de grande ensinamento. Creio que fará um bem enorme a quem se dispuser a lê-la.
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Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
'Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho, ponderou:
'Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa, você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
'Mariana, sabe aquele menino mau, da outra rua, que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. 'Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.' E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
3 comentários:
Josselene, eu tive um sério problema na universidade com uma professora amiga e alguém me mandou essa mensagem (acredito ter vindo de São Paulo) e, eu, quando a li, mandei, de imediato, para essa amiga. Ambos os e-mails foram quase que idênticos. Ambos pediam desculpas.
Abraço,s
Raí
Selene, estava precisando tanto ler estas palavras... preciso aprender a deixar o barro secar de novo, pois ultimamente eu tenho tentado lavar com ele ainda molhado.... obrigada pela dica! Peço licença para partilhar no meu face....
beijosss
Raí,
As palavras também têm poder. Basta agrupá-las de forma correta, conveniente, e usá-las na hora certa.
Obrigada por estar sempre aí.
Garota,
Apesar de não ser de minha autoria, fique à vontade para compartilhá-lo. Pena que não podemos dar o devido crédito ao seu autor, pois essa mensagem tem sido largamente repassada/encaminhada sem essa informação tão importante quanto o próprio texto. Abraço.
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