Livro e jornal lançados no Dia Nacional da Poesia
Foto: Josselene Marques
O jornalista e escritor Mário Gerson fez a apresentação
da obra e de seus autores
(à direita, o radialista e jornalista Rodrigo Rodrigues)
Foto:Josselene Marques
Ontem, em Mossoró, o Dia Nacional da Poesia foi lembrado e comemorado com uma variada programação que constou de apresentações culturais em escolas das redes pública e particular, lançamentos literários, recitais e shows com músicos locais, em pontos distintos da cidade; enfim, manifestações dos amantes da cultura e, em especial, da poesia.
Diante de tantas opções, decidi prestigiar o lançamento do livro Poesia Clandestina (antologia poética) de autoria de Camila Paula, Ellen Dias e Samuel Paiva – este volume I traz o selo do jornal Clandestino numa parceria com a editora Queima-Bucha. Simultaneamente, também, foi lançada a edição 21 do jornal Clandestino. Sem dúvida, fiz uma escolha acertada, pois foi uma noite agradabilíssima na qual pude apreciar a poesia e a cultura desses três jovens – verdadeiros “achados” do olho clínico do escritor e jornalista Mário Gerson, responsável pela criação do referido jornal, do blog e do Movimento Literário Novos Poetas na Terra do Sal, do Sol e do Petróleo.
O livro Poesia Clandestina nos presenteia com 89 poemas – já li todos! Cheguei a emocionar-me com alguns deles, entre os quais destaco: “Vó – amor maior” de Camila Paula, “A tristeza dos olhos calados” de Ellen Dias e ”Ampulheta sádica” de Samuel Paiva.
Ellen Dias, Mário Gerson, Camila Paula e Samuel Paiva
Foto: Josselene Marques
Entre outros temas, eles falam da alma de poeta, de libertação, s(u)eparação e sacrifícios. Mostram que, mesmo exercendo o ofício de poeta, o homem pode, num momento de desilusão, nas madrugadas insones, escrever uma poesia largada e, ao raiar de um novo dia, esse mesmo poema inacabado, dedicado à menina que passa na rua, que o fez lembrar-se da mulher amada, poderá converter-se em tênue esperança para uma alma perdida. Ele, embora ainda saudade, terá tempo para o último suspiro, o último poema no qual expressará seu mal-estar pela existência da casa vazia - o mesmo lugar no qual se deixou seduzir pela volúpia e pelo feitiço da mulher-vinho – agora viajante. Com a tristeza dos olhos calados, reflete-se no espelho o miserável espectro humano.
Obs.: As palavras em fontes coloridas correspondem aos nomes de alguns poemas constantes nesta coletânea, conforme a seguinte legenda de autoria: Ellen Dias, Camila Paula e Samuel Paiva. Esta “resenha” nada mais é do que um exercício de escrever, uma viagem que fiz através dos títulos dos poemas. Para saber o real conteúdo da obra e poder apreciar a beleza e a riqueza dos versos dos Novos Poetas, sugiro adquirir o livro – é muito bom!
2 comentários:
Comecei a ler. O bom do livro é que são poesias distintas - estilos totalmente diferentes. Está, de fato, muito bom.
Abraço,s
Raí
Já comprei o meu.Os poetas estão de parabéns. Beijos!
Márcia Kaline
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