terça-feira, 19 de junho de 2012

Maravilhas da natureza

Em pleno segundo momento da Conferência das Nações Unidas, Rio+20, na qual estão acontecendo os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, retorno a este meu mundo, depois de quase duas semanas sem escrever – estive viajando e me desliguei totalmente da minha rotina.


Como integrante da sociedade civil, embora tenha passado pela Cidade Maravilhosa, não pude participar das discussões dos temas da Rio+20, pois meu destino era outro! Entretanto, nada me impede de contribuir com os movimentos em prol da preservação do meio ambiente. E é exatamente o que vou fazer agora, compartilhando as imagens das belezas naturais que tive o privilégio de contemplar – in loco – e relatando as experiências vivenciadas. Pretendo fazer com que o meu leitor se sensibilize e, como eu, renove o desejo de fazer a sua parte a fim de resguardar o nosso planeta.

Como adiantei no início deste relato, minha ausência se deu por uma boa causa: fui até o estado do Paraná para conhecer o segundo destino de turistas estrangeiros no Brasil e o primeiro da região sul. Refiro-me às Cataratas do Iguaçu – conjunto com mais de duzentas quedas d'água localizadas no Parque Nacional do Iguaçu (Patrimônio Mundial Natural da Humanidade tombado pela UNESCO) e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.


 




Vale registrar que, antes de chegar à Foz do Iguaçu, como de praxe, foi feita uma conexão no aeroporto do Galeão, no Rio Janeiro. Qual não foi minha surpresa ao encontrar, no salão de embarque, um dos cantores cujas músicas fazem parte das minhas favoritas: Lulu Santos estava lá e foi muito gentil com todos os integrantes do nosso grupo. Valeu o desembarque!

 

Já em Foz do Iguaçu, no dia seguinte (10/06), durante o primeiro passeio, descobri que devemos a Santos Dumont, o Pai da Aviação e inventor do relógio de pulso, o acesso ao Parque Nacional do Iguaçu. Em 1916, impressionado com a beleza da área, usou seu prestígio para pressionar o então governador do Paraná, Afonso Camargo, a desapropriá-la para que se tornasse propriedade pública – ela pertencia ao uruguaio Jesús Val.

 

Atualmente, para apreciar a beleza do Parque, os turistas podem caminhar pela trilha terrestre, fazer um voo panorâmico de helicóptero por dez minutos ou navegar pelas águas do Rio Iguaçu.

 
                    Vista do voo panorâmico de helicóptero
                                       Imagem da web

No meu caso, optei por fazer a trilha e passear de barco pelo rio Iguaçu, ocasião em que avistei a Garganta do Diabo (a queda com maior fluxo das Cataratas, na fronteira do Parque Nacional Iguazú, na província de Misiones, Argentina) e algumas ilhas argentinas.


 
                     Eu e minhas amigas apreciando a natureza.

       Garganta do Diabo vista pelo lado argentino das Cataratas


Visitei também a Hidrelétrica Binacional de Itaipu – maior hidrelétrica do mundo em produção anual de energia. Uma curiosidade do complexo é a existência do Bosque do Trabalhador – uma área destinada à plantação de mudas de árvores por empregados que completam 15 anos de trabalho na Itaipu. Junto à muda é fixada uma placa na qual constam a data do plantio, o nome do trabalhador/barrageiro, o ano de sua admissão e as identificações científica e vulgar da futura árvore.

 
                               Imagem da web

Legenda:
1 - Centro de Recepção de Visitantes. 2 - Mirante Central. 3 - Bosque do Trabalhador. 4 - Barragem. 5 - Mirante da Margem Direita. 6 - Canal da Piracema. 7 - Ecomuseu. 8 - Refúgio Biológico Bela Vista. 9 - Parque Tecnológico Itaipu.

    A roda de ferro fundido é um dispositivo de alinhamento para a
    afuração dos eixos das turbinas dos geradores de 
Itaipu.

                     Bosque do Trabalhador em Itaipu


Concluída esta visita, atravessei a Ponte Internacional da Amizade (divisa entre Brasil e Paraguai) chegando à Ciudad del Este, Alto Paraná, Paraguai – o paraíso dos sacoleiros. Conheci o Shopping Del Leste e o comércio das imediações. Um detalhe que me chamou a atenção na cidade foi a ausência de semáforos – o que nos obriga a redobrar a atenção ao andar pelas calles. Por falar em calles, a barreira do idioma praticamente inexiste. Geralmente, nas cidades fronteiriças, a maior parte da população é, no mínimo, bilíngue. Assim sendo, pouco exercitei meu espanhol ainda intermediário.

 

De volta ao Brasil, fechando o roteiro turístico em Foz do Iguaçu, na noite anterior ao retorno, Dia dos Namorados, fui juntamente com minhas amigas e companheiras de viagem conhecer a tradicional e famosa Churrascaria Rafain. Em suas dependências, com capacidade para 1.200 pessoas, desfrutamos de um super show latino-americano – uma verdadeira viagem pela cultura argentina, boliviana, brasileira, chilena, mexicana, paraguaia, peruana e uruguaia, através de músicas e danças folclóricas. No jantar, ao nosso gosto, degustamos pratos de um cardápio variado composto de saladas, pratos quentes, frios, massas, diversas carnes nobres com sabores especiais e tentadoras sobremesas. 

 


De volta à terrinha e à realidade particular, resta-me relembrar os lugares que tive o privilégio de conhecer, recomendá-los e me preparar para a próxima viagem. 

Sem dúvida, foi uma semana inesquecível! 

Aproveito para enviar um abraço e um agradecimento especial à simpática e eficiente Karol Barbosa, da CVC Mossoró, por nos haver sugerido este roteiro turístico maravilhoso, e aos amigos e companheiros de viagem (nota dez) Neves, Socorro, Patrícia e seu esposo Evans.

Para ter uma ideia da beleza do show multicultural, clique aqui.
Mais fotos...


VIAGEM À FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ
Fotos: Josselene Marques e Neves Araújo.


3 comentários:

Anônimo disse...

Viajar é uma das maravilhas da vida e para lugares assim, nem se fala. Parabéns pela narrativa, você nos coloca dentro do cenário. Abraços Ângela R Gurgel

Ciara Gomes disse...

Minha querida amiga que momento maravilhoso você viveu. Espero que tenha aproveitado ao máximo essa viagem... Muito fina você com Lulu... Saudades...

Anônimo disse...

Já tive o prazer de estar em foz de Iguaçu e, assim como você, encantei-me pela beleza de seu parque de cascatas. você teve coragem de ir de barco. Nem isso eu tive. preferi ver de longe. Nem fui muito perto. Mas que é lindo, é demais! Josselene, são momentos assim que gratificam o trabalho. Conhecer lugares maravilhosos, como este que você foi, é quase um dever de cada um de nós.
Abraço,s
Raí