Foto: Valdenice Nascimento
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E por falar em patriotismo, tenho observado que, nas últimas décadas, as novas gerações não têm valorizado, tanto quanto deveriam, a nossa pátria. Isso não é bom e me fez lembrar de uma citação do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Só poderemos ser universais na medida em que formos nacionais”.
Creio que a globalização, a cultural supervalorização do estrangeiro e a decepção com alguns políticos sejam, entre outras causas, as principais responsáveis por esse comportamento quase antipatriota. Aliado a isto, o fato de algumas escolas não mais priorizarem o estudo dos símbolos nacionais e muito menos promoverem as tradicionais manifestações de patriotismo como o hasteamento solene da Bandeira Nacional (ocasião em que se aprende o Hino Nacional) - que caiu em desuso com a redemocratização - e a participação nas comemorações do Dia da Independência. Prova disso é o reduzido número de estabelecimentos de ensino e alunos que tomam parte nos desfiles cívicos, resultando na perda da identidade nacional. O ideal seria o resgate desses costumes. A responsabilidade não cabe unicamente à escola, mas também aos pais.
Com relação à independência, somos, de fato, independentes?
Penso que um país pode ser considerado independente quando seus cidadãos têm liberdade de agir, ir, vir, se expressar, fruir de seus direitos e ocupar espaços na sociedade, com responsabilidade, até o ponto de não comprometer o poder legítimo dos demais integrantes do corpo social.
Por mais que tenhamos avançado e conquistado autonomia, precisamos admitir que o Brasil ainda não alcançou sua independência plena – como acontece com a grande maioria das nações -, pois nos livramos do antigo imperialismo inglês (Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil teve que pagar uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. Naquele momento, iniciou-se o processo de endividamento externo. A quantia foi conseguida na Grã-Bretanha) para nos submetermos ao atual imperialismo americano – sem comentários!
Hoje, assistindo pela TV, ao Desfile do 7 de Setembro, tive o prazer de ver um de meus sobrinhos desfilando no grupo de atiradores do Tiro de Guerra 07 – 010. Olhando aquele belo e altivo jovem, me dei conta da relevância do Exército Nacional na formação da juventude brasileira. Em suas unidades, eles além de receberem educação marcial, aprendem os direitos, os deveres, os limites, o amor pela pátria, a disciplina, o respeito e a solidariedade, entre tantos outros ensinamentos.
Por isso reitero a necessidade da formação do cidadão. Um velho ditado diz que “Só damos o que temos”. Então, como podemos esperar que pessoas sem formação alguma ajam de acordo com os ditames de uma sociedade?
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Neste 07.09.09, comemoramos o 187º ano da Independência do Brasil. Com a célebre frase: “Independência ou morte”, o príncipe português e futuro imperador do Brasil, D. Pedro I, tomou a corajosa e necessária iniciativa de separar o Brasil de Portugal, em 07.09.1822, rompendo com a sua família e o seu país de origem. Este é um dos fatos históricos mais importantes para os brasileiros. Ele marcou o fim do domínio português e a conquista - em termos - da autonomia política. É uma data em que aflora o patriotismo de seu povo.
E por falar em patriotismo, tenho observado que, nas últimas décadas, as novas gerações não têm valorizado, tanto quanto deveriam, a nossa pátria. Isso não é bom e me fez lembrar de uma citação do poeta Carlos Drummond de Andrade: “Só poderemos ser universais na medida em que formos nacionais”.
Creio que a globalização, a cultural supervalorização do estrangeiro e a decepção com alguns políticos sejam, entre outras causas, as principais responsáveis por esse comportamento quase antipatriota. Aliado a isto, o fato de algumas escolas não mais priorizarem o estudo dos símbolos nacionais e muito menos promoverem as tradicionais manifestações de patriotismo como o hasteamento solene da Bandeira Nacional (ocasião em que se aprende o Hino Nacional) - que caiu em desuso com a redemocratização - e a participação nas comemorações do Dia da Independência. Prova disso é o reduzido número de estabelecimentos de ensino e alunos que tomam parte nos desfiles cívicos, resultando na perda da identidade nacional. O ideal seria o resgate desses costumes. A responsabilidade não cabe unicamente à escola, mas também aos pais.
Com relação à independência, somos, de fato, independentes?
Penso que um país pode ser considerado independente quando seus cidadãos têm liberdade de agir, ir, vir, se expressar, fruir de seus direitos e ocupar espaços na sociedade, com responsabilidade, até o ponto de não comprometer o poder legítimo dos demais integrantes do corpo social.
Por mais que tenhamos avançado e conquistado autonomia, precisamos admitir que o Brasil ainda não alcançou sua independência plena – como acontece com a grande maioria das nações -, pois nos livramos do antigo imperialismo inglês (Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil teve que pagar uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. Naquele momento, iniciou-se o processo de endividamento externo. A quantia foi conseguida na Grã-Bretanha) para nos submetermos ao atual imperialismo americano – sem comentários!
A liberdade de ir e vir está seriamente comprometida pela violência e pela insegurança que crescem a cada dia. Muitos governantes acham que a solução é investir em presídios e aumentar o contingente policial. Penso que isto jamais resolverá estes problemas, até porque as nossas leis são flexíveis e os foras-da-lei acabam ficando fora das leis e, consequentemente, em liberdade para continuarem a praticar os seus crimes. Seria mais inteligente e eficaz aplicar dinheiro na formação do ser humano, no resgate de valores éticos e morais, na sua educação e em programas ou projetos que lhes ofereçam uma ocupação - a oportunidade de um trabalho digno.
Hoje, assistindo pela TV, ao Desfile do 7 de Setembro, tive o prazer de ver um de meus sobrinhos desfilando no grupo de atiradores do Tiro de Guerra 07 – 010. Olhando aquele belo e altivo jovem, me dei conta da relevância do Exército Nacional na formação da juventude brasileira. Em suas unidades, eles além de receberem educação marcial, aprendem os direitos, os deveres, os limites, o amor pela pátria, a disciplina, o respeito e a solidariedade, entre tantos outros ensinamentos.
Por isso reitero a necessidade da formação do cidadão. Um velho ditado diz que “Só damos o que temos”. Então, como podemos esperar que pessoas sem formação alguma ajam de acordo com os ditames de uma sociedade?
Por fim, que, num futuro próximo, a população brasileira possa comemorar a Independência do Brasil em pleno clima de paz, harmonia, segurança e com amor à pátria.
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5 comentários:
É verdade, Josselene, já não há tanto patriotismo nessas novas gerações. Lembro-me bem do meu tempo, como o desfile cívico era esperado e como nós vestíamos a melhor roupa para poder ir assisti-lo e com muita cerimônia e respeito. Hoje, para falar a verdade, já não vejo isso. Um artigo bem feito e que nos cobra isso que falta a nós brasileiros: patriotismo.
Abraço,s
Raí
Amiga, eu fiquei chocada como quase ninguém da blogosfera escreveu sobre nossa independência.
Eu tirei um tempinho e postei falando também sobre essa data que realmente tem ficado esquecida para alguns.
Tenho certeza que tem muita gente que nem sabe o que significa essa 7 de setembro.
Beijos
É Raí,onde está o patriotismo?
Acho que o brasileiro não sabe mais o que é isso!! Talvez seja mesmo por causa da política "safada", cheia de interesses,ou até mesmo pelo desinteresse dos nossos heróis do esporte em geral. O que se percebe é que o brasileiro não acredita mais no país, ou melhor, não tem mais o sentimento de batalha,lutar por um ideal. A gente se acostumou... É tanta coisa fácil, a tecnologia, ou melhor, como disse Selene, o estrangeirismo "apaixonou" a todos nós...A população não quer o passado, onde o valor sentimental prevalecia. O "novo" - o moderno - nos roubou esse sentimento. Agora, só resta o interesse, a ganância pelo atual. Raí, o inimigo é valente e forte, viu?!!
Mas nada está perdido...
Sabe, Daví e Golias? E não importa o tamanho do problema, é só achar uma maneira de derrotá-lo. E um exemplo é como você citou, Selene: educando, preparando, mostrando aos jovens o verdadeiro sentido do patriotismo, e como ele se torna magnífico quando se consegue vê-lo e desfrutar desse sentimento ímpar.
Selene, mais uma vez, sem comentários...
(Ferreira Filho)
Raí:
"Velhos tempos, belos dias", como diz o rei Roberto Carlos.
Concordo plenamente com você.
Obrigada sua presença assídua a este espaço.
Ana:
É, amiga... As tradições e até os sentimentos parecem estar mudando junto com o tempo. Isto é grave...
Abração e recomendações ao Gilbamar.
Ferreira Filho:
Meu sobrinho querido! Que bom você por aqui. Saiba que é um prazer ser sua tia e ver o belo e íntegro homem no qual você está se transformando. O Brasil precisa de mais jovens como você.
Beijos da tia Selene.
Josselene,comparto plenamente tu comentario porque es aplicable tambièn a mi propio paìs y creo que al resto de Latinoamèrica.
La "independencia" total no existirà mientras haya un desequilibrio tan grande; Paìses-Potencias-Superpotencias.Y coincido tambièn en que la raìz de nuestros problemas provienen del paìs"del norte",como vos has dicho.
Excelente post, te felicito por la ubicada opiniòn, certero anàlisis geopolìtico y social.De primer nivel como es tu costumbre, mi gran amiga.
Beto.
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