sábado, 28 de novembro de 2009

Tua mensagem


Imagem: WEB

Ao acessar o meu correio eletrônico,
Entre correspondências diversas,
Localizo o teu endereço.
O coração bate mais forte,
Os lábios sorriem, os olhos brilham...
Como num ritual, controlo a ansiedade,
Resisto ao impulso de ler,
Imediatamente, o seu conteúdo.
Paulatinamente, observo a data do envio
E o assunto – nada esclarecedor!
Penso: basta um clique
E já saberei o que tens a me dizer hoje.
Fico a imaginar: quais palavras tu utilizaste?
Como as combinaste?
A tua mensagem será alegre ou triste?
Enfim, decido acabar com este suspense...
Fico encantada e emocionada com o que leio:
Tu me enviaste um lindo poema de amor.
Sem dúvida, valeu a pena esperar!





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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Meu planeta azul

Imagem: WEB

Moro em uma casa da cor azul,
Que se reflete no mar que a circunda.
Apesar de linda, ela não vai bem.
Meus irmãos, movidos pela ganância,
Estão destruindo o que ela tem de melhor.
A natureza já tem respondido às agressões,
Mas eles continuam indiferentes.
Infelizmente, a ambição os cega.
Insensíveis, governos brincam de guerra;
Promovem a ceifa de milhares de jovens
E destroem uma infinidade de lares,
Edificações e sonhos.
Para eles, não importa se o criador
Foi Deus ou um semelhante,
Todo e qualquer “obstáculo”
Precisa ser eliminado,
Muitas vezes, em nome da paz
– que ironia... Ou será hipocrisia?
É... Os guardiões deste planeta azul
Têm um grande desafio pela frente:
Formar gerações conscientes,
Que não repitam os erros do presente.


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domingo, 22 de novembro de 2009

Sonhos impossíveis

Imagem: WEB



Sonhos impossíveis estão na imaginação

E nos anseios do meu coração.



Diariamente, eu os persigo, alimento e conservo,

Mesmo sabendo que jamais se realizarão.



Imagino que tu poderias me perguntar:

Por qual razão ages assim, se sabes que é em vão?



Então, prontamente, te responderia:

Não se vive sem sonhos!

Eles amenizam os dissabores do viver

E nos mantêm firmes na caminhada.



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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Imprevistos

Imagem: WEB

É nas horas de imprevistos que são ativados - e postos à prova - os nossos mecanismos de ação e reação. Da maneira de enxergar o ocorrido depende o sucesso no enfrentamento do problema.



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domingo, 15 de novembro de 2009

Saudade...

Imagem: WEB


Só sentimos saudade do que ou de quem amamos. O desejo, que acompanha este sentimento, é motivado pela falta ou ausência do objeto do nosso amor.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Bela vista

Praia de Ponta Negra - Natal/RN- Brasil
Foto: Josselene Marques

É um privilégio acordar
E, enlevada, olhar para ti.
Descer até a praia,
Deixar-me seduzir
E correr ao teu encontro.
É um prazer sentir o teu toque
E o teu cheiro ao me aproximar.
É maravilhoso reconhecer
Em ti a assinatura do Criador.
É impossível, com precisão, descrever
As sensações que em mim tu provocas.
De algo apenas tenho a certeza:
Tua bela vista me faz um bem enorme,

Meu temperamental mar azul.
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ponto para a inclusão

A psicóloga psicanalista
Cristina Keiko

ministra aula sobre TGD


O Governo do Estado, a Coordenadoria de Desenvolvimento Escolar e a Subcoordenadoria de Educação Especial do RN estão promovendo, no período de 09 a 18 de novembro de 2009, três cursos na área de inclusão: "
Transtornos Globais do desenvolvimento", "Deficiência Intelectual" e "LIBRAS". Os mesmos estão sendo ministrados por professores mestres e doutores, psicólogos e psicanalistas reconhecidos nacionalmente. São cerca de 190 educadores, oriundos de várias cidades potiguares, distribuídos em 5 turmas e salas. As aulas acontecem, simultaneamente, nas dependências do Hotel Praiamar, em Ponta Negra - praia localizada na via costeira de Natal.

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domingo, 8 de novembro de 2009

Imprevistos

Imagem: WEB

Nós temos o livre-arbítrio para fazermos as nossas escolhas. Podemos até contribuir para que a vida siga em paz e harmonia, mas não podemos impedir os imprevistos ou as fatalidades que nos pegam de surpresa e, na maioria das vezes, despreparados. Algo dessa natureza abala qualquer mortal. É normal nos desestruturarmos ao sermos atingidos por qualquer coisa que fuja do nosso controle. É nessas horas que tomamos consciência de nossa pequenez diante dos mistérios do viver. A sabedoria e a tranquilidade ajudam, mas não resolvem.

Só nos resta, então, a conformação/aceitação diante de tudo quanto não podemos prever e procurar ver o lado bom - sempre há - ou, para nos consolarmos mais rápido, imaginar que poderia ter sido pior.

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sábado, 7 de novembro de 2009

Talento

Foto: Felipe Nunes (7 anos - aluno do AEE)

“Existe algo muito mais escasso, fino e raro que o talento. É o talento para reconhecer os talentosos”.

Kin Hubbard -
pseudônimo de Frank McKinney Hubbard (1868 – 1930) – foi um filósofo e jornalista estadunidense.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia de Finados





O Dia da Morte; pintura de

William-Adolphe Bouguereau (1825-1905)


Hoje, 2 de novembro, os cristãos católicos celebram o feriado universal do Dia dos Fiéis Defuntos, Dia dos Mortos ou Dia de Finados.

No passado, homenagens aos mortos também eram habituais. Notamos algo em comum na maioria das religiões: elas reservavam o Dia de Finados para evocar as qualidades e os feitos dos antepassados e também celebrar sua fé na ressurreição. Os cristãos protestantes, por exemplo, observam a data, mas creem que, após a morte, nada mais resta a não ser o juízo final.

O Dia de
Finados foi instituído oficialmente pela Igreja Católica no século X. A partir do século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) passaram a obrigar a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII, esse dia passou a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1º de novembro é a Festa de Todos os Santos.

Os fiéis costumam homenagear os mortos lhes oferecendo flores – que são levadas aos cemitérios - e orando/rezando por eles. É o "Dia da Saudade.”

Apoiados em uma prática de mais de um milênio, os católicos utilizam-se de algumas passagens bíblicas para fundamentarem sua posição: cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46.

Particularmente, vejo a data de hoje como um dia especial no qual temos a oportunidade de relembrar, com mais ênfase, os nossos entes queridos já falecidos e também refletir sobre a morte: algo certo e inevitável para todos nós. Em síntese, é uma forma de mantê-los vivos, em nossa lembrança, em consideração a tudo quanto fizeram ou representaram para nós, em vida. Na verdade, quando perdemos alguém que amamos, ele (a) jamais desaparecerá, completamente, porque o amor é eterno e a extinção da matéria aliada à ausência física não impedem que o amor por ele (a) se perpetue em forma de recordação.




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domingo, 1 de novembro de 2009

Cidadão - Zé geraldo

Zé Geraldo em Mossoró - Teatro Dix-huit Rosado

Foto: Josselene Marques





O mineiro José Geraldo Juste, conhecido como Zé Geraldo é um cantor e compositor brasileiro.
Em seu álbum Terceiro Mundo – CBS - 1979, fez grande sucesso nacional com a música “Cidadão” que foi regravada por vários intérpretes brasileiros, entre eles o paraibano Zé Ramalho e o cantor Sílvio Brito.
Suas canções como "Rio Doce" e "Milho aos Pombos" tornaram-se conhecidas após concorrerem nos festivais.
O seu mais recente trabalho foi lançado em maio de 2008: intitulado Catadô de Bromélias, o qual inclui uma versão em português da música "Mr. Tambourine Man", de Bob Dylan, e uma nova parceria, com o cantor e compositor Zeca Baleiro, "Na barra do seu vestido".


Que tal reflexionarmos um pouco? Esta letra é um convite à reflexão.

Cidadão
Zé Geraldo

Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar.
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular,
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava, mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer

Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que Cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar

Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar (2x)

O tempo

Imagem: WEB


Segundo o físico Albert Einstein, o tempo é a quarta dimensão do universo. Particularmente, tento, no meu dia a dia, adequar-me ao tempo de Deus e ao tempo dos homens. Confesso que não tem sido tarefa fácil!

Ele pode ser relativo, cronológico, oportuno, lento, rápido, longo, curto, local, real, universal...

Os humanos tentam aprisioná-lo em relógios e calendários; dividi-lo em dias, horas, minutos e segundos; multiplicá-lo em semanas, meses e anos; agrupá-lo em décadas, séculos e milênios – Tudo em vão! Esquecem que ele é irrefreável, indomável e não espera por ninguém. Um exemplo disso é que, independente de nossa vontade, segue deixando marcas na aparência – provas indisfarçáveis dos anos bem ou mal vividos – e em tudo o mais que tenha "prazo de validade".

Algumas pessoas o perdem ou ganham, outras o matam. Contudo, são poucas as que têm consciência de que ele jamais voltará – a não ser em nossas recordações. Afinal, tal qual águas de um rio, ele se renova – ao contrário do que acontece com a nossa matéria – e, à medida que vivemos, estamos sempre passando por um tempo transitório que nos ajuda a superar, esquecer e curar nossas dores.


Copyright © 2009 – Josselene Marques
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