quarta-feira, 29 de junho de 2011

A maior perda da vida

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"A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

(Pablo Neruda)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Beijo vital

Reprodução/China Daily USA




Na maioria dos jornais e telejornais, observamos a predominância das más notícias. De fato, curiosamente, elas chamam mais a atenção de um bom número de leitores e telespectadores. Conforme o caso, provocam comoção e/ou indignação, além de aumentarem a venda dos impressos e os níveis de audiência.




Neste último final de semana, aconteceu algo incomum: a mídia mundial deu ênfase a um episódio que, se não fosse pelo seu desfecho, poderia ter sido mais uma dessas notícias ruins, mas que se transformou em uma história, bem ou mal, com “final feliz”.




Desesperado e com uma faca na mão, um rapaz pendurado numa passarela sobre uma rua movimentada da cidade de Shenzhen, na China, ameaçava saltar para a morte.




Liu Wenxiu, uma garçonete de 19 anos, passava pelo local e a visão daquela cena a fez tomar uma atitude: convenceu os policiais, que interditavam a área, de que era a namorada do jovem. Afirmou ser ela a causa de seu ato extremo. Desta forma, obteve livre acesso. Em seguida, aproximou-se do jovem e, durante uma breve conversa – a tática utilizada foi contar sua história igualmente sofrida –, fez com que o adolescente se identificasse com ela e baixasse a guarda. Logo a seguir, ambos começaram a chorar e se abraçaram. Então, sem pensar, ela acabou por beijá-lo, facilitando a ação da polícia. Esta aproveitou o momento do beijo vital para concluir a operação.




Segundo entrevista concedida por Liu, tratava-se de um adolescente, de 16 anos, órfão de mãe. Ele estava sofrendo porque sua madrasta, que o maltratava, fugira com o dinheiro do seu pai e eles teriam que recomeçar para não passarem fome. "Ele me disse que não tinha mais ninguém. Ninguém se preocupava com ele ou confiava nele (...). Eu mostrei-lhe as cicatrizes que tenho no pulso direito, quando também tentei me suicidar. Eu já estive no lugar dele e sei exatamente como é”, disse Liu à imprensa chinesa.




Após assistir ao
vídeo, eu me fiz esta pergunta: por que não somos natural e desinteressadamente solidários? Se o fôssemos seria bem mais fácil e estimulante o viver.



Referências:
http://www.pop.com.br/popnews/noticias/poptrash/503620-Chines_tenta_se_matar__mas_ganha_beijo_de_estranha_suicida_e_e_salvo.html

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que não foi dito...

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"O mais importante na comunicação é ouvir o que não foi dito."

(Peter F. Drucker)

sábado, 25 de junho de 2011

E por falar em solidão...

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E POR FALAR SOLIDÃO...
Por Josselene Marques

Ontem, ao retribuir as visitas sempre bem-vindas de um talentoso amigo aos meus blogs, deparei com um lindo, porém melancólico, poema em sua escrivaninha no Recanto das Letras (comunidade com milhares de escritores publicando poesias, mensagens, crônicas, contos, frases, pensamentos, poetrix, haicais e outros gêneros literários). Nessa composição, intitulada “Noites de Solidão”, o poeta descreve a luta de uma personagem para vencer a profunda sensação de vazio e isolamento que experimenta.

Achei o tema interessante e, então, comecei a refletir sobre o sentimento de solidão – tão comum nos dias atuais, apesar de a população mundial multiplicar-se ininterruptamente.

A meu ver, nem sempre solidão é o mesmo que estar desacompanhado. Conheço muitas pessoas que têm relacionamentos afetivos, em vários níveis, vivem cercadas de gente e, mesmo assim, sentem-se solitárias, pois a impessoalidade – comum nos grandes centros, a ausência de contato físico e a falta de entendimento contribuem para gerar o estado de solidão. Vale salientar que este poderá tornar-se permanente ou não. Tudo vai depender da maneira como for encarado e/ou das circunstâncias.

Também ocorre o inverso: embora vivendo sozinhas, algumas pessoas parecem satisfeitas e de bem com a vida – mas aí já é solitude e não solidão. Elas são/estão solitárias por escolha própria e não porque perderam a companhia de outrem por determinado motivo ou conjuntura.

Voltando ao poema, a solidão que está nos versos é, provavelmente, ocasionada pela ausência do amor ao seu lado e, para esse tipo de solidão, somente a presença desse amor poderá tirá-la desse estado. Por isso é que os versos – escritos pela personagem da poesia – são desconexos, sem algo que possa lhe trazer o prazer de escrever.

Por outro lado, se levarmos em consideração que nada e nem ninguém se vai por completo – nem com a morte –, poderemos usar as boas lembranças, os sonhos e a esperança para amenizar a solidão. Se recordar é reviver, se os sonhos são projetos para o futuro e se a esperança nos ajuda a resistir, então, sentir-se ou não solitário (a) é apenas uma questão de estado de ânimo.

Eis o referido poema do escritor Raimundo Antonio de Souza Lopes:

NOITES DE SOLIDÃO

Desordenadamente, tenta expor o pensar,
E sucumbe ante a fraqueza do corpo.
Versos que, ingloriamente, rabiscados,
Não deixam passar o devaneio da alma,
Expõem, friamente, a agonia de uma noite sem fim.

Sua imaginação teima em levá-la para longe da solidão,
Num antagonismo crônico de quem prefere a felicidade
Ao avesso da batalha da incredulidade e do desfalecimento.

Entretanto, as horas passadas, em comunhão com a dor,
Revelam o pesadelo quase clandestino de sua amargura,
Que, desenhado em escrita declamada de lembranças,
Sob o manto sagrado das noites desérticas sem amores,
Morre, poeticamente – e diariamente –, a cada amanhecer.

Fonte: http://158.69.2.188/poesias/3397129.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Livro de Eli

Imagem: capa do DVD





Hoje, aproveitei parte deste feriado para um cineminha em casa. Há bastante tempo não assistia a um filme tão bom.



Lançado há mais de um ano no Brasil, “O Livro de Eli”, embora seja um filme de ação - com direito a gângsteres, matança, tentativa de estupro, canibalismo, escravidão, entre tantas outras coisas ruins - é o tipo de filme que nos leva a refletir, do começo até o final, sobre o valor de tudo que temos e, impensadamente, desperdiçamos – até as mínimas coisas como produtos de higiene pessoal. Bem, e o que dizer da água potável e da energia que utilizamos como se fossem inesgotáveis? Passei quase o filme inteiro agradecendo a Deus por tudo quanto ele me tem permitido usufruir.

Filmada no estado americano do Novo México, a película retrata um futuro pós-apocalíptico. A Terra completamente devastada e com poucos habitantes, como já vimos em Mad Max, Matrix e tantos outros. Contudo, há um diferencial: “O Livro de Eli” ao invés de contar o que se passou, como acontece na maioria das tramas, encadeia os fatos para o futuro, mostrando a preocupação com a necessidade de reconstrução/recuperação do planeta.



Já no finalzinho do filme, uma cena da qual gostei muito foi a da recriação do momento em que Gutenberg – o inventor do tipo mecânico móvel para impressão – conclui a impressão e a brochura do primeiro livro de sua gráfica: a Bíblia Sagrada.



Há, ainda, uma característica do protagonista que só quem assistir ao filme com bastante atenção irá perceber. É claro que não vou contar. Não vou lhe tirar o prazer de descobri-la.


Abaixo, a sinopse e a
ficha técnica:

Sinopse:

Denzel Washington estrela este filme dirigido pelos irmãos Allen e Albert Hughes. Cerca de 30 anos após o término de uma guerra, num mundo pós-apocalíptico, Eli (Denzel) é um homem solitário que cruza a paisagem devastada da América do Norte na qual não há civilização e nem lei. As estradas estão dominadas por gangues capazes de matar um homem pelos seus sapatos ou por um copo d’água… Só que eles não são páreo para esse andarilho guerreiro. Eli guarda consigo e defende um livro que é a esperança de futuro para a humanidade. Sua força vem da fé na proteção divina. Como todo herói tem seu algoz, o dele é um tirano prefeito (Gary Oldman) de uma pequena cidade que, para poder obter o livro, fará de tudo, até mesmo matar Eli.

Ficha técnica:

O Livro de Eli (The Book of Eli)
Elenco: Denzel Washington, Mila Kunis, Michael Gambon, Jennifer Beals, Gary Oldman, Evan Jones, Ray Stevenson.
Direção: Albert Hughes e Allen Hughes
Roteiro: Gary Whitta
Gênero: Aventura/Ação
Duração: 130 minutos
Distribuidora: Sony Pictures

Somos todos úteis

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Como texto desencadeante de reflexão, reproduzo a fábula “O Leão e o Rato” cujo autor é Esopo — um lendário escravo grego, que teria vivido na Antiguidade (620—560 a.C.), ao qual se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Leiamos:

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou:
— Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
— O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu favor. Mas agora sabe que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão.

Moral da história:
Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor pela aparência do benfeitor.



Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm
Acesso em: 23.06.2011.



Aprofundando mais um pouco a mensagem desta fábula, poderemos nos conscientizar da importância de tudo que existe. Afinal, há uma relação de dependência entre os seres e destes com a natureza. Do social ou convencionalmente mais nobre até o mais humilde, cada um é essencial para a continuação da vida e a preservação do planeta.

Corpus Christi (Jo 6,51-58): o segredo de uma vida que não termina

Procissão de Corpus Christi
Foto: Agência BOM DIA




Muitos são os lugares que ainda guardam a tradicional procissão de Corpo de Deus. E não se trata apenas de uma procissão: já ao clarear do dia as equipes vão tecendo belos tapetes. Em alguns lugares há predomínio de serragem pintada; em outros, de flores; em outros de sal colorido. A beleza final retrata a beleza inicial: o entusiasmo de pessoas que não apenas acreditam na presença de Jesus na Eucaristia, mas fazem questão de proclamar bem alto a sua fé. Até aquelas pessoas que consideram Corpus Christi mais um feriadão não deixam de admirar, ao menos através da TV, a beleza das cores e a fé profunda daqueles que conhecem o elixir de uma vida cheia de sentido: a eucaristia, o pão da vida eterna.




MOSER, Frei Antônio, OFM. Folhinha do Coração de Jesus. Petrópolis: Vozes, 2011.

Liberdade

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"Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda"

(Cecília Meireles)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A importância do educador

Professoras especialistas Neném,

Verônica e Josselene - formação continuada



No contexto atual da Educação em nosso país, é bom relembrar a importância do educador na construção da sociedade almejada pelos cidadãos de bem.



"Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão não morre o educador que semeia a vida e escreve na alma."

(Bertold Brecht)

Inverno

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Ontem, oficialmente, teve início o inverno no Brasil. Entretanto, nós, da região Nordeste deste país, normalmente temos apenas uma estação chuvosa e outra seca.
E por falar em inverno, abaixo, para refletirmos, uma frase de Khalil Gibran:


“A neve e a tempestade matam as flores, mas nada podem contra as sementes.”

domingo, 19 de junho de 2011

Os sonhos não caem do céu...

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"Infelizmente, ainda existem pessoas neste mundo que acham que conseguem algo na vida sem correr atrás. Destino é só uma desculpa para quem tem preguiça de correr atrás do que quer ser."


(Frase da minha ex-aluna Fernanda Vitória, 13 anos)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Parte o Ravel brasileiro

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Há poucos minutos, através de uma rádio local, escutei a música “Você também é responsável” da dupla Dom & Ravel – CD Terra Boa, 1971.




Ao executar o flashback, o locutor estava prestando uma homenagem ao cantor e compositor Eduardo Gomes de Farias – o Ravel, que faleceu nesta quinta-feira (16), em São Paulo, aos 64 anos, uma década depois da morte de seu irmão Eustáquio Gomes de Farias – o Dom.




O nome artístico Ravel (alusão ao compositor e pianista francês Joseph-Maurice Ravel – conhecido pela peça para orquestra “Bolero”) foi dado a Eduardo por seu professor de música, devido a sua extraordinária habilidade artística.



De forma mágica, a canção me transportou ao meu tempo de criança – época em que era aluna das séries iniciais e, ainda, não entendia bem o porquê de os brasileiros viverem sob um regime no qual suas liberdades individuais eram cerceadas ou suprimidas. Embora tenha vivido nesse período, atravessei incólume as duas décadas do Governo militar, pois no meu mundo infantil tudo era filtrado e amenizado.



Foi exatamente neste contexto político que os cearenses Dom e Ravel mais fizeram sucesso, atingindo sempre os primeiros lugares tanto em execução quanto em vendagem. Enquanto outros artistas eram exilados ou presos, a dupla era bastante solicitada e tinha suas músicas cantadas em eventos cívicos e usadas até como hinos – como foi o caso de "Você também é responsável", transformada, pelo ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho, no hino do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral).




Segundo entrevista, concedida por Ravel, ao site censuramusical.com, em contrapartida, ele e seu irmão pagaram um alto preço por este sucesso: a dupla foi bastante perseguida e discriminada, principalmente, por pessoas do meio musical que os acusavam de bajuladores e arautos da ditadura – o que Ravel revelou ser uma inverdade.




Na realidade, sua música ufanista tinha como objetivos sensibilizar e estimular a sociedade a amar o Brasil e sua gente e, consequentemente, tentar resolver os problemas sociais dos menos favorecidos. Para tal, eles expressavam, em suas composições, os sentimentos de alegria e de tristeza dos brasileiros. À sua revelia, devido ao conteúdo social presente nas letras, suas composições eram aproveitadas para reforçar ideologias partidárias, apesar de seus autores não as haverem criado para esse fim.




Merecem destaque as músicas: "Obrigado ao homem do campo", "Animais irracionais", "Só o amor constrói", "Você também é responsável" e "Eu te amo meu Brasil" – esta última atingiu o topo das paradas musicais por coincidir com o período da Copa do Mundo realizada no México.




Com a partida de Ravel, provavelmente, a dupla se refez e, certamente, jamais será esquecida não só pelos que sempre a admiraram mas também pelos que a perseguiram. Que o Ravel brasileiro descanse em paz.

Referências:
Informações de rádio local, do Jornal do Brasil e do site Jovem-Guarda.com

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sobre paciência...

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“Aquele que tiver paciência terá o que deseja.”
(Benjamim Franklin)

“Não há problema que não possa ser solucionado pela paciência.”
(Chico Xavier)

“A paciência é amarga, mas seu fruto é doce!”
(Rousseau)

domingo, 12 de junho de 2011

No limiar do teu olhar

Escrevi este poema, especialmente, para marcar esta data: Dia dos Namorados.


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Nos arquivos do tempo, guardo o mundo que idealizei.
Ao realizar uma volta completa, num demorado passeio,
Parei junto à margem onde tuas estrelas imergem.
Surpreendentemente, percebi que ela não ficava tão longe
E tampouco era inatingível a profundidade do abismo.
Pensei: se ousar mais um pouco, eu as alcançarei.

Foi engano pensar que somente o chão da alma
Poderia ser o único lugar acessível ou livre de perigo.
Então, decidi dar vazão às minhas recônditas fantasias
Que luzem com a mesma intensidade do teu olhar.
Enchi-me de coragem e fui vencendo alguns obstáculos...
De súbito, ao contemplar o céu, não mais encontrei o Sol.

Em seu lugar, vi chegar a noite tranquila e fascinante,
Com um sorriso maroto em seus lábios silenciosos.
Pródiga, ela me presenteou com tua lembrança viva
E me conduziu ao encantado mundo dos sonhos,
No qual tudo é possível, primoroso e incensurável.
Lá, descobri que é impossível esquecer de tua existência.
Copyright 2011 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados



sábado, 11 de junho de 2011

O Amor e o Dia dos Namorados

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O dia dedicado aos namorados se aproxima... Faltam poucas horas... É um momento oportuno para falarmos de amor...



Como sabemos, há diferentes formas e tipos de amor: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor à vida e mais outras dezenas de subdivisões e rotulações.



Já no idioma grego há apenas quatro palavras que sintetizam e concentram a diversidade de termos, comumente, utilizados em outras línguas para definir tão sublime sentimento. São elas: Eros, Storge, Philos e Ágape.



EROS é o amor carnal, voltado para o sexo. Ele é extremamente egoísta, cego e busca, primeiramente, a própria felicidade - é o amor mais humano, em sua essência. É a paixão romântica dos poetas. Só uma coisa importa: ser correspondido.



STORGE é o afeto natural, como o que sentimos por pais e filhos. Os casais preferem cativar a seduzir. Normalmente, eles conhecem muito bem um ao outro. Trata-se de um amor afetuoso que se desenvolve lentamente. A atração física não é o principal. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados.



PHILOS é também conhecido como "amor fraternal" ou “amor de amizade”. É motivado por razões práticas e baseia-se numa apreciação recíproca. Neste nível, o amor é menos egoísta, mas ainda contempla o prazer e deseja realizar os interesses pessoais. Ele encara os defeitos e decide se eles podem, ou não, ser superados pelas virtudes.



ÁGAPE é o amor incondicional, puro. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. É capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. Ao invés de sentir atração física, ele ama a alma. Ama até mesmo quando a pessoa amada não é amável, não corresponde. Esse amor não é egoísta, não busca a própria felicidade, mas a do outro, a qualquer preço.



Caro (a) leitor (a), não importa o seu estilo de amar. Ame! O amor nos faz sentir mais vivos.
Tenha um Dia dos Namorados bem feliz!






quinta-feira, 9 de junho de 2011

Não ser amado...

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“Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.”

(Albert Camus)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Despedida de Ronaldo – O Fenômeno

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Ontem, às 21h50, no Estádio Pacaembu, em São Paulo, no amistoso contra a Romênia, o atacante Ronaldo – o melhor artilheiro da história das Copas – fez sua última partida representando a Seleção Brasileira. Embora tenha anunciado a sua aposentadoria, há cerca de quatro meses, somente nesta data ele a oficializou.



Aos brasileiros, restou prestigiar seus dezessete minutos de atuação, em campo, neste dia que entrou para a história, independente do resultado do jogo e, também, reconhecer a sua grande contribuição para o destaque do nosso futebol, nesses últimos anos, em nível mundial, e agradecer ao extraordinário jogador pelos inúmeros momentos de alegria que ele nos proporcionou com suas jogadas fenomenais.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dicas para uma boa oratória

Fotos do meu arquivo pessoal



Para muitas pessoas, falar em público é um verdadeiro desafio. No entanto, basta um pouco de empenho e persistência, aliados a algumas técnicas básicas de oratória, para você passar a considerar esse desafio como uma coisa normal e até fácil de fazer. Nos últimos anos, o mercado de trabalho tem buscado, cada vez mais, pessoas com essa capacidade/qualificação e, dependendo da área de atuação, poderá render um bom dinheiro. Nós, profissionais da educação, somos bastante solicitados para realizarmos palestras e formações. Por isso, caro (a) colega, se você está pensando em aperfeiçoar e pôr em prática sua habilidade de falar em público, aqui vão algumas técnicas de oratória básica para facilitar a sua vida. São ferramentas e posturas que possibilitam a apresentação de um conteúdo/tema de maneira clara e persuasiva.

Como sabemos, é através da comunicação interpessoal que expressamos o que pensamos e temos como verdadeiro. Para haver comunicação, são essenciais o emissor, o receptor e a mensagem. Até agora, nada de novo, não é mesmo?

Entretanto, o que nem todos sabem é que, segundo a estatística clássica, a qualidade e a eficácia na transmissão de conteúdos, pensamentos e sentimentos estão:

• 7% na palavra (todavia, o vocabulário a ser utilizado deve ser muito bem escolhido e direcionado. Por isso, não o subestime, em função dessa porcentagem reduzida, para não pôr em xeque a sua credibilidade);

• 38% no tom de voz agradável e audível (dependendo do tom de sua voz, você pode melindrar alguém com um elogio ou ganhar sua simpatia com um corretivo verbal);

• 55% na fisiologia bem estruturada (sua postura, um olhar, um sorriso, somados à entonação, apropriada ao contexto das palavras proferidas, dão autenticidade ao que você quer comunicar).

Portanto, faz-se necessário o uso correto da palavra, do tom de voz e da fisiologia a fim de lograrmos êxito em nossa apresentação, seja fazendo um discurso político, defendendo um tema numa palestra ou ministrando um conteúdo acadêmico numa formação.

Para falar bem, em público, não se esqueça de:
• Ter em mente o que pretende falar (prepare-se: estude e atualize o tema, organize as etapas da exposição, ajuste a linguagem ao público-alvo (procure saber, antecipadamente, quem serão seus ouvintes);
• Treinar bastante (diante de um espelho ou com a ajuda de familiares ou amigos);
• Levar um roteiro para que possa desenvolver seu raciocínio sem se perder;
• Administrar ansiedade, medos e inibições;
• Criar um estilo pessoal;
• Cumprimentar a plateia;
• Anunciar o assunto que irá desenvolver;
• Usar de empatia, ser delicado (a) ao dirigir-se à plateia;
• Usar recursos audiovisuais (sem excessos, apenas com as informações relevantes num tamanho de fonte que seja legível);
• Expressar, com moderação, entusiasmo e vivacidade durante a sua apresentação. Isso contagiará a plateia;
• Procurar demonstrar bom humor, entretanto, não cometa excessos; caso contrário, a plateia perderá a confiança em você;
• Observar a própria postura (uma comunicação não verbal pertinente é essencial. Ela envolve expressão facial, expressão corporal, movimentos, gestos (evite os maneirismos) e roupas. Estas últimas devem ser o mais sóbrias possível (use peças de cores lisas, nos tons cinza, azul, vinho ou bege), pois a atenção dos ouvintes deve se concentrar em você e na sua fala e não em seu traje);
• Evitar falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Jamais fique esfregando as mãos ou unindo-as pelas pontas dos dedos. Facilmente, você passará a ideia de insegurança. Portanto, seja cauteloso (a) com a gesticulação;
• Usar toda argumentação disponível, com base em pesquisas e dados estatísticos. Desta forma, terá condições de rebater algum tipo de resistência dos receptores;
• Dar uma pausa na sua fala ou movimentar-se, um pouco, para destacar uma informação ou recuperar a atenção dos ouvintes;
• Procurar falar girando o tronco e a cabeça, com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, de modo a contemplar todos os presentes com a sua atenção. Ao posicionar-se próximo (a) à mesa, para transmitir segurança, solte as mãos, de forma ereta;
• Ao concluir, rememorar o tema abordado, com objetividade, e certificar-se de que foi entendido.

Seguindo estas técnicas, com mais um pouquinho de prática, você poderá se transformar em um (a) insigne palestrante.


Referências:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA8BcAD/oratoria-basica
http://brenoisr.blogspot.com/2010/06/tecnica-em-oratoria.html
Acesso em 05.06.2011

domingo, 5 de junho de 2011

Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente

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A data de hoje é dedicada à ecologia e ao meio ambiente.


A título de curiosidade, a palavra “ecologia” tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão. Ela foi usada, pela primeira vez, em 1869, pelo cientista alemão Ernst Haeckel, para designar o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.


Felizmente, muitas pessoas já têm noção do impacto ambiental que suas ações (desmatamento, queimadas, utilização de produtos que reduzem a camada de ozônio - provocando o aumento da temperatura, o consequente derretimento das geleiras e o aumento do nível do mar, que reduz as faixas de terra e aumenta o número de desabrigados -, a caça indiscriminada, que ameaça a sobrevivência das espécies - tudo isso, caro (a) leitor (a), só para exemplificar) podem causar à nossa grande casa e vêm fazendo a sua parte para corrigir “antigos maus hábitos” - cuidam, pelo menos, do lugar onde habitam. Entretanto, o que tem sido feito, para preservar o nosso cantinho no Universo, ainda é pouco. Não é difícil constatar que a Terra continua sendo agredida e explorada de forma não sustentável. Em pleno século XXI, ainda encontramos seres, dotados de racionalidade, aos quais foram atribuídos direitos e obrigações, que são incapazes de promover mudanças simples, em seu dia a dia, tais como: economizar água e energia, jogar lixo no lixo, reciclar, entre tantas outras pequenas medidas que podem beneficiar os habitantes do planeta, em sua totalidade, se considerarmos que o mesmo é uma única habitação para todos.


Então, que tal aproveitarmos o Dia Mundial da Ecologia e do Meio Ambiente para refletirmos, um pouco, sobre a forma como interagimos com o meio onde vivemos e, se for o caso, fazermos algumas alterações em prol de sua preservação?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mossoró Cidade Junina


O mês de junho chegou e trouxe com ele muita movimentação para a nossa cidade. Além das tradicionais quadrilhas juninas, novenas em honra a Santo Antonio, São João e São Pedro, comidas típicas – adeus dieta! – fogueiras e fogos de artifício, teremos, de 01 a 28 de junho, a 15ª edição do “Mossoró Cidade Junina” que oferecerá cerca de trinta atrações culturais: shows com artistas locais e nacionais – inclusive, de 09 a 26 de junho, de quinta a domingo, no adro da Capela de São Vicente, seus habitantes e visitantes também terão a oportunidade de ver/rever contada uma parte da nossa história, que trata resistência dos mossoroenses ao bando do cangaceiro Lampião, através do espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”. Então, se você gosta de festa, seja bem-vindo (a) a um dos maiores arraiais do Brasil.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A origem do sanduiche






A história do sanduíche está diretamente relacionada ao inglês John Montagu – o Quarto Conde de Sandwich (cidade histórica, no condado de Kent, situada no sudeste da Inglaterra). Ele viveu no século XVII, de 1718 a 1792.




John Montagu - Conde de Sandwich







Naquela época, nenhum homem público teve reputação de ser mais amargo e, ao mesmo tempo, mais amado por seus subordinados. Ele adorava jogar cartas e costumava varar as noites jogando baralho com os amigos.


Conta a história que, para poder matar a fome durante as madrugadas, o conde de Sandwich pedia aos empregados que deixassem preparados pães cortados, recheados com queijo, manteiga, salame e presunto. Desta forma, o lorde podia continuar jogando, enquanto comia.

De lá para cá, as pessoas ficaram muito mais ocupadas que John Montagu; por isso, a invenção virou mania universal. Com seu visual atraente, sua praticidade e a possibilidade de receber uma infinidade de novos ingredientes, dando origem a uma grande variedade de combinações e sabores, o sanduíche vem ultrapassando os séculos sem perder o seu glamour.



Assim, nasceu a maravilhosa combinação entre duas metades que levou o nome do seu criador.

Fontes:
http://www.ufrgs.br/alimentus/pao/curiosidades/sanduiche.htm
http://www.minhavida.com.br/conteudo/278-Sanduiche.htm