Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental. O maior desafio para os nossos governantes é assegurar o atendimento a um número grande e crescente de pessoas que sofrem de problemas mentais: psicoses, neuroses, autismo etc.
Após a Reforma Psiquiátrica, foram criadas redes extra-hospitalares (caps, serviços residenciais terapêuticos, ambulatórios), para atender a essas pessoas, em substituição ao atendimento em hospitais psiquiátricos. Felizmente, os manicômios foram extintos. Neles os pacientes eram “tratados” com choques e/ou enjaulados. No entanto, o atendimento oferecido, atualmente, não é o ideal e, ainda, convivemos com o preconceito, o estigma, a discriminação e a falta de tolerância em relação aos doentes mentais e deficientes mentais.
Nos dias de hoje, constatamos a ocorrência comum e preocupante da depressão - distúrbio mental que tem sua origem em diversos fatores, inclusive, o estresse e o uso de drogas que podem desencadeá-la em pessoas que têm predisposição à mesma. A maioria das pessoas que se suicidaram estava em processo depressivo. Portanto, os responsáveis pela saúde em nosso país devem adotar mais medidas preventivas e aperfeiçoar o sistema de atendimento a fim de que o mesmo seja, de fato, eficiente.
A seguir alguns dados que merecem destaque:
Segundo a ONU, há cerca de um milhão de suicídios todos os anos - isto sem contar com as tentativas.
De acordo com o Ministério da Saúde, há aproximadamente 38 milhões de brasileiros com algum distúrbio mental.
A idade em que se manifestam as doenças mentais pode situar-se na infância, na juventude ou na terceira idade.
A Reforma Psiquiátrica foi implementada pela Lei nº. 10.216, de 2001.
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