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No último dia 30, em Mossoró/RN - Cidade do Sal e do Petróleo, comemorou-se a libertação antecipada e pioneira de seus 86 escravos em 30.09.1883. Há controvérsias, mas elas não vêm ao caso.
Estes festejos, que me fizeram trazer à memória este acontecimento, me levaram a refletir sobre a liberdade. Somos, de fato, livres? Fazemos sempre o que temos vontade? Para respondermos a estas perguntas, é mister sabermos o que é ser livre. Para considerar-se livre, primeiramente, você precisa não estar privado(a) de dispor de sua pessoa, precisa ter poder de decisão, precisa gozar de seus direitos civis e políticos, precisa ter independência financeira e, também, precisa não estar casado(a) ou comprometido(a) de qualquer outra forma. Se este é o seu perfil - Parabéns! - você é alguém que desfruta da liberdade plena. É claro que, para vivermos em sociedade, temos de renunciar a muitas coisas e nos ligarmos a outras tantas.
Se levarmos tudo isso em consideração, concluiremos que é praticamente impossível sermos totalmente livres. Na verdade, ser livre é um estado de espírito. Para o filósofo francês Jean-Paul Sartre, " a liberdade é o que você faz do que foi feito a você." Então, ser livre ou não é uma questão de atitude.
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