Como texto desencadeante de reflexão, reproduzo a fábula “O Leão e o Rato” cujo autor é Esopo — um lendário escravo grego, que teria vivido na Antiguidade (620—560 a.C.), ao qual se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Leiamos:
Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou:
— Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.
Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:
— O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu favor. Mas agora sabe que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão.
Moral da história:
Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor pela aparência do benfeitor.
Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/fabula3a.htm
Acesso em: 23.06.2011.
Aprofundando mais um pouco a mensagem desta fábula, poderemos nos conscientizar da importância de tudo que existe. Afinal, há uma relação de dependência entre os seres e destes com a natureza. Do social ou convencionalmente mais nobre até o mais humilde, cada um é essencial para a continuação da vida e a preservação do planeta.
Um comentário:
Eu sempre digo isso quando vejo a empáfia naqueles que se julgam superiores aos mais humildes. E como tem desses sujeitos!
Abraço,s
Raí
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